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Marketing digital: 5 tendências para ficar de olho em 2021

Arthur Brognoli. Foto: divulgação

A pandemia provocou mudanças nos planejamentos em marketing digital e a tradicional análise de tendências para o mercado no ano a seguir tem um componente a mais para 2021.

As consequências emocionais e financeiras fizeram com que profissionais precisassem pensar seus planejamentos sob uma ótica particular, como a sucessão de um período atípico tanto para os negócios quanto na vida particular de seus possíveis clientes.

No marketing digital, o momento para o setor, principalmente no B2C, já deu seus sinais: segundo o estudo publicado pela CMO Survey em junho, feito a partir de levantamentos com profissionais de marketing, 84% dos consumidores se declararam mais abertos às experiências de comércio digital, mas 67,2% ressaltaram que pretendiam diminuir o volume de compras, sendo que 43,3% só consumiriam se houvesse alguma promoção ou abatimento de preços.

Ainda assim, o período de fim de ano, com Black Friday e compras de Natal, mostrou perspectivas de crescimento.

A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) prevê um aumento de 18% no faturamento do e-commerce do ano em relação ao ano passado, com um volume financeiro superior a R$ 106 bilhões.

“É inegável que houve maior volume de experiências de clientes no digital, e esse é um caminho sem volta. A tendência é o mercado aproveitar esse crescimento e explorá-lo de forma mais efetiva, com ferramentas e soluções adequadas a estes novos perfis de consumidores”, analisa Arthur Brognoli, desenvolvedor de negócios da Clint, marketplace que intermedia empresas, ferramentas digitais, agências e consultores, para desenvolvimento de projetos e soluções digitais.

Abaixo, ele lista cinco tendências que profissionais do segmento e interessados em investir em marketing digital devem estar atentos para 2021:

ADAPTAÇÃO
É inegável que o contexto da pandemia mudou hábitos de consumo. As relações comerciais, especialmente com o digital, mudaram em definitivo. As vendas, geralmente focadas em períodos específicos ou para um público pré-definido, agora se tornaram mais usuais e dentro do cotidiano de um grupo maior de possíveis consumidores, principalmente para o B2C. Se esse público está inserido no mundo digital, é também no mundo digital que devemos alcançá-lo. Para isso a abrangência de uma estratégia de vendas deve ser maior, como nas redes sociais, mas com ações bem definidas para cada canal.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
Chatbots e atendentes virtuais são apenas o início das muitas possibilidades em que a inteligência artificial poderá atuar na relação com o consumidor. Esses recursos tornam a experiência do usuário cada dia mais otimizada, e a tecnologia tem tornado esses auxílios mais efetivos. Embora não sejam uma novidade, os recursos de IA vieram pra ficar, com processos de machine learning cada vez mais sofisticados e que tornam a interação mais precisa. São muitos benefícios, desde a geração de leads, a partir da coleta de dados, até a possibilidade de ter sua empresa em operação em tempo integral.

RELACIONAMENTO
Outra tendência que não chega a ser totalmente nova, mas que a cada ano tem suas possibilidades aumentadas: o marketing interativo. Adicionar elementos de contato direto em sites e redes sociais é agregar valor às visitas, além de poder ser uma fonte de retenção de dados. Tudo aquilo que torna a experiência mais personalizada traz um duplo benefício. O consumidor sente-se mais prestigiado, e como consequência a empresa terá como otimizar possíveis envios de ofertas e newsletters.

ABORDAGEM
O marketing de influência é uma tática bastante difundida e efetiva, mas há maneiras de aprimorá-lo. A tendência de especialistas é também investir nos chamados “micro influenciadores”, com seguidores mais fiéis e segmentados, ao invés de pensar em atingir um público muito amplo, pode-se focar em quem a taxa de conversão será mais efetiva. Isso torna mais fácil encontrar públicos-alvo, quem realmente está interessado em seu produto ou serviço. Um primeiro passo é entender quem são esses micro influenciadores em sua área de atuação e como eles abordam este público que lhe interessa.

RECURSOS VISUAIS
Fotos e vídeos têm grande apelo com o público e 2020 mostrou como recursos de imagens tendem a se reinventar constantemente. As lives foram grandes geradoras de conteúdo no ano, com grandes marcas apostando em programas de produção robusta na Black Friday, por exemplo. Também é um caminho sem volta: além do YouTube, do Instagram Live e do Facebook Live, para ficar nas plataformas mais usuais, até o LinkedIn tem possibilitado gerar esse tipo de conteúdo. É preciso entender a capacidade de identificação e a acessibilidade de cada uma delas, para saber em qual seu resultado será mais efetivo.

Texto por:  Economia SC | www.economiasc.com

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fbenevides 11 de dezembro de 2020 0 Comentários

Live Rooms permite adicionar três convidados a uma Live no Instagram

As Live Rooms permitem que até três pessoas, além do criador, participem de uma transmissão. Imagem: Instagram

O Instagram fez uma modificação no recurso Live Rooms, que agora permite que até três outras pessoas, além do criador, participem de uma transmissão ao vivo. Anteriormente o criador podia adicionar apenas um convidado.

O recurso foi inicialmente testado com alguns criadores de conteúdo do Instagram na Índia, e recebeu elogios. Segundo a empresa a novidade logo estará disponível a todos os usuários na Índia e Indonésia. Não há informações sobre quando ele estará disponível em outras regiões do mundo.

“Com a capacidade de estar ao vivo com até três convidados, os criadores têm mais oportunidades para ter conversas com suas comunidades, e para expandir seu alcance e possibilidades de uso das ‘Lives’”, diz o Instagram.

 

Nova interface do Instagram

Em meados de novembro a interface do Instagram sofreu mudanças: os atalhos para criar posts e ver curtidas, na barra no rodapé da tela, foram substituídos pelos ícones do Reels e Loja.

“Estamos lançando a aba Reels para ser uma espécie de palco, um lugar onde as pessoas podem compartilhar sua criatividade com o mundo e ter a chance de serem descobertas por uma nova audiência”, disse Adam Mosseri, líder global do Instagram, em comunicado à imprensa.

Já a guia Loja estabelece o recurso como prioridade na plataforma, fornecendo mais um canal para que os usuários se conectem às marcas e produtos anunciados pelos influenciadores.

A novidade vai facilitar o acesso a recomendações personalizadas, escolhas dos editores selecionadas pelo perfil oficial @shop, vídeos com opções de compras e novas coleções de produtos, entre outros.

Adam Mosseri, líder global do Instagram, diz estar animado com o novo design por acreditar que ele traz uma renovação importante ao aplicativo, mas sem perder a essência da simplicidade.

“Faz bastante tempo que não atualizamos a tela inicial do Instagram de maneira tão significativa, mas a forma como as pessoas criam e consomem a cultura mudou, e nosso maior risco não é mudarmos muito rapidamente, mas não mudarmos e nos tornarmos irrelevantes”, completa.

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fbenevides 1 de dezembro de 2020 0 Comentários

PIX como funciona?

Pagamentos instantâneos são as transferências monetárias eletrônicas na qual a transmissão da ordem de pagamento e a disponibilidade de fundos para o usuário recebedor ocorre em tempo real e cujo serviço está disponível durante 24 horas por dia, sete dias por semana e em todos os dias no ano. As transferências ocorrem diretamente da conta do usuário pagador para a conta do usuário recebedor, sem a necessidade de intermediários, o que propicia custos de transação menores.

No Brasil se chamará Pix, marca única, criada pelo Banco Central, lançada em coletiva à imprensa em fevereiro de 2020, clique aqui para assistir.

 

O Pix estará disponível para a população brasileira a partir de novembro de 2020. Além de aumentar a velocidade em que pagamentos ou transferências são feitos e recebidos, tem o potencial de alavancar a competitividade e a eficiência do mercado; baixar o custo, aumentar a segurança e aprimorar a experiência dos clientes; promover a inclusão financeira e preencher uma série de lacunas existentes na cesta de instrumentos de pagamentos disponíveis atualmente à população. Em linha com a revolução tecnológica em curso, possibilita a inovação e o surgimento de novos modelos de negócio e a redução do custo social relacionada ao uso de instrumentos baseados em papel.

Atuação do BC

O BC está liderando o processo de implantação do ecossistema de pagamentos instantâneos brasileiro, que está sendo construído de forma participativa, envolvendo a interlocução com diversos agentes do mercado. O principal objetivo do BC com essa ação é aumentar a eficiência e a competitividade do mercado de pagamentos de varejo no Brasil, por meio da criação de um novo meio de pagamento que ajudará no processo de eletronização do mercado brasileiro.

Desde a publicação do Relatório de Vigilância do Sistema de Pagamentos Brasileiro 2013, o BC vem incentivando o desenvolvimento de um arranjo de pagamentos, de amplo acesso, que possibilite a realização de pagamentos instantâneos. Em 2018, o BC decidiu liderar essa construção. O passo inicial foi a criação de grupo de trabalho específico, com participação do BC e de agentes do mercado, denominado GT Pagamentos Instantâneos. O GT encerrou seus trabalhos no dia 21 de dezembro de 2018, com a divulgação do Comunicado nº 32.927 e do documento com os requisitos fundamentais para o ecossistema de pagamentos instantâneos brasileiro.

De forma a dar continuidade à interação com os agentes de mercado e com potenciais usuários, o BC instituiu o Fórum para assuntos relacionados a pagamentos instantâneos no âmbito do SPB – Fórum Pix, que conta com cerca de 220 instituições participantes. Consistindo em um comitê consultivo permanente, o Fórum Pix tem como objetivo subsidiar o BC em seu papel de definidor das regras de funcionamento do ecossistema de pagamentos instantâneos. Existem quatro grupos de trabalho temáticos no âmbito do Fórum Pix: GT Negócios, GT Padronização e Requisitos Técnicos, GT Mensagens PI e GT Segurança. O Fórum Pix é uma estrutura de governança permanente, que continuará existindo mesmo após o lançamento do Pix e que buscará o aprimoramento contínuo das soluções, sempre com foco na manutenção de um ambiente eficiente, competitivo, seguro e inclusivo.

Em agosto de 2019, o BC atualizou os requisitos fundamentais para o ecossistema de pagamentos instantâneos brasileiro, com a divulgação do Comunicado n° 34.085. O ecossistema de pagamentos instantâneos brasileiro será formado pelo arranjo aberto instituído pelo BC (Pix), pelos prestadores de serviços de pagamento participantes do arranjo (instituições financeiras e instituições de pagamento), pela plataforma única que fará a liquidação das transações realizadas entre diferentes instituições participantes (SPI) e pelo diretório de identificadores de contas transacionais que armazenará as informações das chaves ou apelidos que servem para identificar as contas dos usuários recebedores (DICT). Tanto o SPI, quanto o DICT, serão desenvolvidos, operados e geridos pelo BC e funcionarão 24 horas por dia, sete dias por semana e em todos os dias do ano. O SPI, à semelhança de plataformas similares de outras jurisdições, terá arquitetura centralizada, com comunicação via mensageria, que será baseada no padrão internacional ISO 20022. Com o avanço do desenvolvimento do SPI, o BC divulgou por meio do Comunicado n° 34.836, em dezembro de 2019, o cronograma de disponibilização de ambiente de homologação e os critérios de participação nos testes para fins de liquidação de pagamentos instantâneos.

A construção do ecossistema de pagamentos instantâneos brasileiro faz parte da Agenda BC# na dimensão Competitividade

O Pix chegando ao cidadão

As ações abaixo tiveram como objetivo fazer com que esse novo meio de pagamento seja ofertado aos clientes finais, pagadores e recebedores, aumentando as alternativas de escolha da população. O Pix, inserido em um ambiente aberto, competitivo e seguro, poderá apoiar no processo de eletronização dos pagamentos, aumentar a eficiência no mercado de pagamentos de varejo e viabilizar o desenvolvimento de soluções focadas na experiência do cliente.

Definição de marca única

A existência de uma marca única é imprescindível para que os usuários (pagadores e recebedores) identifiquem esse novo meio de realizar pagamentos e transferências de uma forma clara e inequívoca. A identidade visual facilitará o entendimento e a adoção do instrumento. As marcas individuais que representam cada um dos prestadores de serviços de pagamento (instituições financeiras e de pagamento) poderão ser dispostas juntamente com a marca Pix, na forma e nas condições que serão oportunamente divulgadas no regulamento do Pix e documentos anexos.

Recolhimentos de taxas federais desde o lançamento do Pix

A celebração de acordo de cooperação técnica entre o BC e a União, por intermédio da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) do Ministério da Economia, viabilizará que cidadãos brasileiros possam fazer seus recolhimentos à União de uma forma muito mais simples e rápida, melhorando bastante a experiência atual. Do ponto de vista do Pix, a entrada do Tesouro Nacional logo no seu lançamento, em novembro de 2020, é fundamental para que a população brasileira possa ter, desde o início, a opção de pagar uma taxa governamental via Pix, com benefícios de competição, redução de custos e de melhoria na experiência do cidadão. Inúmeros são os objetivos públicos potencialmente alcançados, com nítidos ganhos ao cidadão brasileiro.

Estabelecimento de critérios de participação no Pix

O BC estabeleceu, por intermédio da Resolução nº1, os critérios e modalidades de participação no Pix e no Diretório de Identificadores de Contas Transacionais (DICT), e por meio da Circular 4.027 as regras para a plataforma de liquidação financeira do Pix (SPI).

Todas as instituições financeiras e instituições de pagamento com mais de 500 mil contas de clientes ativas, considerando as contas de depósito à vista, as contas de depósito de poupança e as contas de pagamento pré-pagas, serão obrigadas a participar do Pix, ofertando a seus clientes todas as suas funcionalidades de iniciação e de recebimento de pagamentos. As demais instituições financeiras e de pagamento, mesmo aquelas que ainda não atingiram os limites para requerer autorização de funcionamento como instituição de pagamento, poderão, de forma facultativa, participar do Pix desde o seu lançamento.

Processo de adesão para participação no Pix

O processo de adesão ao Pix, regulamentado pelas Cartas Circulares nrs. 4006/2020, 4022/2020, 4.055/2020 e 4.056/2020, engloba duas etapas:

a. etapa cadastral; e

b. etapa homologatória.

A efetiva participação no Pix, por ocasião de seu lançamento, requer o cumprimento, com sucesso, de ambas as etapas.

A etapa cadastral(1)(2) consiste nos requisitos:

  • (Todos) Envio de informações cadastrais (Acesse aqui o Formulário de solicitação de cadastro para adesão ao Pix a ser enviado para o e-mail pix@bcb.gov.br);
  • (Instituições não autorizadas) Envio de declaração, firmada pelo participante responsável, que ateste: Capacidade técnica e operacional e Capital mínimo requerido; e do Contrato firmado com o participante responsável (a serem enviados via Protocolo Digital).

(1) O BC se reserva ao direito de exigir informações e documentos complementares a qualquer tempo para cumprimento dessa etapa.

(2) A conclusão da etapa cadastral implica o compromisso de adesão às regras, à condições e aos procedimentos a serem estabelecidos no Regulamento do Pix.

A etapa homologatória consiste nos requisitos:

  • (Participantes diretos no SPI) Cumprimento do plano de testes no SPI e no DICT;
  • (Participantes indiretos no SPI) Cumprimento dos testes junto ao seu liquidante e no cumprimento por parte do liquidante do plano de testes no SPI e no DICT;
  • (Todos) Avaliação de aderência de soluções aos requisitos mínimos para a experiência do usuário.
A etapa homologatória teve início em 1º de junho de 2020 e seus requisitos seguirão cronograma e forma descritos nas Carta Circulares nrs. 4.055/2020 e 4.056/2020. A visualização esquemática resumida dos requisitos relativos ao DICT e à aderência de soluções pode ser acessada aqui.
Novas adesões para participação no Pix estarão disponíveis de forma permanente a partir de 1º de dezembro de 2020.
Para conferir a lista de instituições que estão em processo de adesão ao Pix, clique aqui.

Participação nas plataformas operacionais

Participação na plataforma de liquidação – SPI

As modalidades de participação no SPI são duas: participantes diretos, que são aqueles que farão a liquidação das transações diretamente no SPI; e participantes indiretos, cujas transações serão liquidadas por intermédio de um participante direto. Bancos comerciais, bancos múltiplos com carteira comercial e caixas econômicas que sejam participantes do Pix deverão obrigatoriamente ser participantes diretos do SPI. As demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central que sejam participantes do Pix podem optar em ser participantes diretos ou indiretos do SPI. Importante destacar que as instituições de pagamento sem autorização para funcionamento que sejam participantes do Pix devem necessariamente ser participantes indiretos do SPI.

Participação no diretório de informações de contas transacionais para iniciação de pagamentos – DICT

Todas as instituições que sejam participantes diretas do SPI também deverão acessar o DICT de forma direta.

Experiência do cliente

Os pagamentos instantâneos estão sendo desenhados com diversos objetivos, dentre eles o de aprimorar a experiência de pagamento dos usuários, tanto pagadores quanto recebedores.

Do ponto de vista dos usuários pagadores, o objetivo é construir soluções que permitam que a realização de um pagamento instantâneo seja tão fácil, simples, intuitiva e rápida quanto realizar um pagamento com dinheiro em espécie. Para tanto, os pagadores poderão iniciar pagamentos por pelo menos três formas diferentes:

  1. por meio da utilização de chaves ou apelidos para a identificação da conta transacional, como o número do telefone celular, o CPF, o CNPJ ou um endereço de e-mail;
  2. por meio de QR Code (estático ou dinâmico); ou
  3. por meio de tecnologias que permitam a troca de informações por aproximação, como a tecnologia near-field communication (NFC).

A utilização de chaves ou apelidos facilitará o processo de iniciação do pagamento comparativamente ao modelo existente hoje para a TED e para o DOC, em que é necessária a inserção de diversos dados do usuário recebedor, como o CPF ou o CNPJ, a identificação da instituição na qual o recebedor possui uma conta, o número da agência, o tipo da conta e o número da conta.

Alternativamente, o pagamento poderá ser iniciado a partir da leitura de um QR Code apresentado pelo usuário recebedor. O padrão de QR Code será estabelecido com o objetivo de permitir que sua leitura seja realizada a partir de qualquer tipo de smartphone, inclusive os mais simples. No futuro, os pagamentos também poderão ser iniciados a partir da leitura, pelo usuário recebedor, de QR Code gerado pelo próprio usuário pagador. Cada recebedor poderá escolher livremente qual ou quais tipos de iniciação de pagamento instantâneo ele irá aceitar.

Os QR Codes utilizados no âmbito do Pix seguem o padrão BR Code, estabelecido pelo Banco Central do Brasil por meio da Circular nº 3.989/2020. Mais informações sobre o BR Code estão disponíveis aqui.

Do ponto de vista dos usuários recebedores, espera-se que a diminuição do número de intermediários na cadeia de pagamentos leve a um custo de aceitação menor que os demais meios eletrônicos. Além do menor custo, a disponibilização imediata dos recursos otimizará a gestão do fluxo de caixa dos usuários recebedores, o que tenderá a reduzir sua necessidade de crédito. Outro benefício é a facilidade de automatização e de conciliação dos pagamentos. As informações agregadas, que cursarão junto com a ordem de pagamento, permitirão o desenvolvimento de soluções tecnológicas que integrem os sistemas dos usuários recebedores, notadamente empresas, automatizando, facilitando e dando mais agilidade aos processos.

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fbenevides 9 de outubro de 2020 0 Comentários

WhatsApp: agora você conversa com empresas sem salvar o número

O WhatsApp está lançando hoje (09) duas novidades importantes para quem usa o app para se comunicar com empresas. Agora será possível iniciar uma conversa com uma empresa por meio de um QR Code, sem a necessidade de salvar o número de telefone delas nos seus contatos. Além disso, também será possível conferir o catálogo de produtos desse negócio através do mensageiro.

O código QR funciona como a porta de entrada digital de uma empresa facilitando o primeiro contato de um cliente. No passado, ao encontrar empresas de seu interesse, as pessoas precisavam adicionar manualmente o número de telefone de cada uma delas às suas listas de contatos. Agora basta escanear o código QR na vitrine de uma loja, em uma embalagem ou em um recibo para iniciar uma conversa com uma empresa no WhatsApp.

Ao escanear um código QR, o usuário verá uma mensagem predefinida pela empresa para que ele possa iniciar a conversa no WhatsApp. A partir de hoje, o recurso de código QR está disponível para empresas do mundo todo que usam o app WhatsApp Business e a API do WhatsApp Business.

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Compartilhar de produtos e serviços

Com o catálogo, as empresas podem exibir e compartilhar os produtos e os serviços que oferecem, o que pode ajudá-las a concluir vendas. Desde seu lançamento no ano passado, o recurso tornou-se uma das maneiras mais populares de interação entre clientes e empresas no WhatsApp. Prova disso é que, todos os meses, mais de 40 milhões de pessoas visualizam os catálogos de empresas no WhatsApp.

Para que as pessoas possam descobrir produtos e serviços com ainda mais facilidade, as empresas agora podem compartilhar os links do catálogo e de itens individuais em sites, no Facebook, no Instagram e em outras plataformas. Além disso, os clientes também podem compartilhar os links do catálogo ou de itens com amigos e familiares por meio do WhatsApp ou por outras plataformas.

Os links do catálogo já estão disponíveis para os usuários do WhatsApp Business em todo o mundo.

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fbenevides 9 de julho de 2020 0 Comentários

Novos requisitos para o Instagram Shopping: como ajudar mais empresas e criadores de conteúdo a vender

Foram anunciados os novos requisitos de qualificação para o Instagram Shopping. O objetivo com essa mudança é expandir o acesso ao recurso de compras para mais tipos de empresas e marcas, incluindo criadores de conteúdo que desejam se conectar com compradores e vender mercadorias no Instagram.

A partir dessa mudança, qualquer empresa ou conta de criador de conteúdo qualificada – seja ela de uma marca de velas, de um música ou de um blogueiro de gastronomia –, com pelo menos um produto registrado, poderá usar as tags de preço para levar as pessoas a seu site para comprar. Nos EUA, essas mesmas empresas que estão participando da fase beta do checkout no Instagram também poderão levar as pessoas a comprar diretamente no aplicativo.

Os requisitos atualizados entram em vigor em 9 de julho em todos os países onde o recurso Instagram Shopping é aceito. Haverá maior transparência para pessoas e empresas, bem como uma experiência de compra mais confiável.

Com essas novas políticas e novos critérios de qualificação, as empresas devem marcar produtos no Instagram levando para um único site de sua propriedade. Assim, as pessoas terão uma experiência de compra consistente e confiável. Além disso, atualizaremos nosso fluxo de cadastro para dar orientações mais claras às marcas e mais transparência nos tipos de empresas que estamos mais aptos a apoiar, como criadores de conteúdo que desejam expandir os negócios no Instagram.

Quando as empresas se cadastrarem no Instagram Shopping, elas serão notificadas assim que aprovadas e estarão prontas para começar a marcar produtos. Se uma empresa não for aprovada, explicaremos o motivo para que ela possa tomar as medidas necessárias ou fazer uma apelação.

Novas empresas passarão por nosso fluxo de integração atualizado. As empresas que já estiverem cadastradas no Shopping receberão uma notificação no aplicativo nas próximas semanas com instruções sobre como entrar em conformidade, se necessário.

Os critérios atualizados de qualificação para o Instagram Shopping estão disponíveis em nossa Central de Ajuda. No futuro, esses requisitos serão aplicados a todas as empresas que vendem produtos nas plataformas de venda do Facebook.

Para saber mais sobre como ativar o Instagram Shopping, visite o guia de configuração do Instagram.

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fbenevides 7 de julho de 2020 0 Comentários

10 aplicativos para editar vídeos no IGTV e turbinar suas criações

Editar vídeos para o IGTV – a ferramenta do Instagram voltada para a postagem de vídeos mais longos – não precisa ser uma tarefa difícil. Existe um bom número de aplicativos que permitem adicionar legendas, aplicar efeitos, cortar os vídeos e até mesmo incluir trilhas sonoras bem interessantes.

A maioria dessas funções está disponível no próprio IGTV, mas os aplicativos, além de darem um toque extra, permitem alterar fatores em seu vídeo como a iluminação, o contraste, saturação, entre outros – daí a importância de seu uso. A seguir, confira uma lista com as melhores opções para Android e iOS – que permitem gravar e editar vídeos na vertical, conforme exigido pelo IGTV.

1. InShot (Android | iOS)

O InShot é um dos aplicativos mais populares quando o assunto é editar vídeos – seja no IGTV ou não. Seu uso é bastante intuitivo e a edição pode ser feita de maneira rápida e eficiente. Além disso, o aplicativo é gratuito tanto para Android e iOS – o que aumenta ainda mais as pesquisas por ele.

O InShot permite mexer na iluminação, contraste, saturação e adicionar efeitos aos seus vídeos, além de mudar o fundo e redimensionar o vídeo em vários tamanhos diferentes.

2. VivaVideo (Android | iOS)

O VivaVideo permite editar vídeos de sua galeria para o IGTV com diversas ferramentas, que permitem alterar sua velocidade, melhorar a qualidade da imagem (com ferramentas que incluem alteração do contraste, do brilho, redução de ruído, nitidez, entre outras), adicionar filtros, temas, música de fundo e textos com fontes variadas.

O aplicativo está disponível na versão gratuita, mas não permite acesso a todas as ferramentas. Para isso, é necessário assinar a versão VIP, que custa R$ 7,49 por mês ou, no plano anual, R$ 40,99, com 3 dias de teste gratuito.

3. VideoShow (Android | iOS)

Esse aplicativo para editar vídeos no IGTV pode ser usado de maneira ainda mais satisfatória caso o vídeo seja gravado diretamente em sua câmera, já que, nesse caso, ele oferece efeitos especiais que deixam a filmagem mais interessante.

Além disso, as ferramentas mais comuns de edição, como a possibilidade de cortar o vídeo, e redimensioná-lo, também estão disponíveis neste aplicativo, que é gratuito – desde que alguns anúncios sejam assistidos.

4. VlogIt (Android | iOS)

Se o que você quer são vídeos com diversos efeitos sonoros, músicas, fontes diferenciadas e outras características de vídeos criados para o IGTV por contas famosas, o VlogIt é, com certeza, o aplicativo mais completo. Disponível tanto para usuários do Android quanto do iOS, ele permite usar templates bem interessantes, melhorar a qualidade do áudio e do vídeo e, além disso, salvar os seus resultados em sua galeria.

5. Quik (Android | iOS)

Além das versões para computador, o Quik também está disponível para smartphones Android e iOS. Assim como o VlogIt, ele também conta com templates – que tornam a edição de seu vídeo para o IGTV mais simples e rápida – e também com ferramentas que permitem adicionar textos, stickers, trilha sonora e até mesmo cortar cenas do seu vídeo ou aplicar efeitos de transcrição semelhantes aos do TikTok.

6. Vue (iOS)

Outra boa opção para editar vídeos no IGTV é o Vue, uma vez que ele permite redimensionar seu vídeo, adicionar stickers, efeitos e até filtros – o que não está disponível em muitos aplicativos por aí. Além disso, o Vue possui GIFs que podem ser adicionados aos vídeos, o que é um diferencial.

7. Unfold (Android | iOS)

Que tal criar efeitos interessante mesclando diferentes cenas do vídeo em seu IGTV? O unfold permite fazer isso e mais um pouco, uma vez que também conta com presets, templates e ferramentas fundamentais de edição – como a possibilidade de redimensionar um vídeo, cortá-lo ou melhorar a sua qualidade.

O aplicativo está disponível para Android e iOS gratuitamente, mas para utilizar todas as suas ferramentas é necessário assinar sua versão premium. As opções de assinatura são:

  • Plano mensal, por R$ 11,99;
  • Plano anual, por R$ 76,99 (e 7 dias de teste gratuito).
8. Soda (Android | iOS)

Esse aplicativo de edição para o IGTV é ideal para quem quer uma ferramenta que possa reunir todas as funções em uma só, sem a necessidade de baixar outros apps.

Com ele, você pode reunir cenas que foram gravadas usando a própria câmera do app para criar vídeos bem interessantes e editá-los tanto de uma vez quanto separadamente – o que é ideal para criar efeitos em uma cena só. O Soda também permite adicionar efeitos aos vídeos, filtros e textos com diversas fontes, além de redimensionar seu vídeo no formato desejado.

9. VideoShop (Android | iOS)

Editar vídeos para o IGTV pode ser bem simples com a ajuda desse editor, que além de funções coringa como a opção de colocar seus vídeos em slow motion, também reúne ferramentas que podem ser usadas em outros aplicativos, como efeitos, possibilidade de juntar vários vídeos diferentes em um só, cortar cenas indesejadas, adicionar texto e salvar o vídeo em sua galeria.

Embora o VideoShop seja pago, muitas das funcionalidades listadas acima estão disponíveis também na versão gratuita. A versão Pro do aplicativo possui três planos diferentes. São eles:

  • Mensal: por US$ 7,99;
  • Anual, por US$ 47,99;
  • Permanente, por US$ 79,99.
10. Legend (Android)

A proposta do Legend é um pouco diferente da dos demais aplicativos para edição no IGTV, uma vez que, ao invés das ferramentas comuns, ele tem como foco principal a criação de vinhetas para o seu vídeo. São diversas opções de fontes e fundos diferentes, que com certeza irão fazer a diferença na hora de apresentar o seu conteúdo no IGTV.

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fbenevides 7 de julho de 2020 0 Comentários

Com quatro meses de pandemia, empresários e comerciantes se reinventam nas redes sociais

Dia 11 de julho o mundo completa quatro meses de pandemia da Covid-19. Desde então, medidas para conter o avanço do novo coronavírus são tomadas nos seis continentes. Entre elas, o fechamento do comércio físico e o incentivo ao isolamento social, obrigando empresários e comerciantes a ficarem em suas casas e buscar alternativas para vender produtos e serviços pela internet. No Brasil, de acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o uso da internet aumentou até 50% durante a pandemia. Entre os novos adeptos, estão esses empresários e comerciantes que precisam se reinventar nas redes sociais.

Foto: Álvaro Bellini / DINO

A fisioterapeuta e especialista em pilates, Ariane Russo, de São José do Rio Preto (SP), é um exemplo disso. “Com a situação do isolamento, meu studio fechado, centenas de alunas sentiram falta de praticar pilates. Nesse momento, resolvi gravar vídeos com uma proposta nova, criei sequências de exercícios a fim de despertar nelas o interesse em continuar praticando as atividades em casa”, conta.

Quando Ariane tomou a iniciativa, ela teve que recorrer a ajuda de especialistas em marketing digital para trabalhar sua marca pessoal (também conhecido como branding pessoal) nas redes sociais e comercializar os vídeos. O trabalho online deu tão certo, que conquistou clientes até fora do Brasil. “Mais pessoas começaram a me procurar, tanto de outras cidades e estados, quanto pessoas de países da Europa e Estados Unidos. Fiquei surpresa”.

Segundo Carolina Mendoza, especialista e mentora em Marketing Digital, é preciso saber se expor e trabalhar a marca pessoal nas redes sociais. Existem estratégias que auxiliam o empresário a ter melhor aproveitamento do uso de plataformas digitais para seu negócio. “Todos nós temos a nossa marca pessoal, uns trabalham corretamente e outros não trabalham o que deveriam, não exploram suas habilidades, talentos e experiências”, conta.
A especialista destaca que com trabalho de branding é possível identificar o propósito do empresário nas redes sociais e fazê-lo colocar em prática habilidades do storytelling, isso é, saber contar boas histórias para encantar o público. “Precisamos deixar de ser mais um na multidão e ser aquele que se destaca nela”, enfatiza.

Autoridade no assunto
Uma das principais dicas para se trabalhar a marca pessoal, além de contar uma boa história, é ter autoridade no assunto. É preciso ser especialista, despertar o interesse no outro em querer saber mais sobre o negócio.

Para Carolina Mendoza, quando a marca pessoal é trabalhada paralelamente às ferramentas e plataformas digitais, os resultados são efetivos. “Deve-se criar conteúdos próprios, saber gerenciar críticas e elogios a seu favor para alavancar, ainda mais, sua carreira”, explica.

Carolina destaca cinco dicas para o empresário melhorar a presença nas redes sociais:
1 – Falar da rotina de trabalho;
2 – Ter uma rede social com bom visual, porque será o cartão de visita;
3 – Produzir conteúdos relevantes para se ter autoridade no assunto;
4 – Falar um pouco do seu produto e serviço (fazer tutoriais, dicas, vídeos);
5 – Analisar métricas e patrocinar links estratégicos.

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fbenevides 6 de julho de 2020 0 Comentários

Entenda por que o WhatsApp foi bloqueado no Brasil e como isso pode afetar você

O bloqueio do WhatsApp no Brasil não foi notícia apenas entre os noticiários locais, mas também ganhou destaque no cenário internacional. Sites do mundo todo repercutiram a decisão da Justiça em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, que obrigou as principais operadoras de telefonia móvel brasileiras a suspenderem o acesso ao aplicativo pelo período de 48 horas.

Desde a 0h desta quinta-feira (17), as empresas acataram à ordem judicial. Contudo, cerca de 13 horas depois do ocorrido, o Tribunal de Justiça de São Paulo concedeu uma liminar para que as operadoras deixassem de bloquear o app em todo o território nacional. Assim como a suspensão, a volta da plataforma também foi destaque nos principais veículos de tecnologia da mídia estrangeira — e comemorada por Mark Zuckerberg e Jan Koum, respectivamente os CEOs do Facebook e do WhatsApp.

Agora que as coisas se normalizaram, muita gente ainda deve se perguntar por que a Justiça optou por uma medida tão drástica que afetou toda a base de usuários da ferramenta no país. Quem acompanhou todo o empasse na noite de ontem (16), logo quando saiu a notícia do bloqueio, deve ter notado que as principais acusações caíram sobre as operadoras que, apesar de já terem se manifestado contra o crescimento de ferramentas gratuitas como o WhatsApp, não tiveram envolvimento direto na decisão da juíza Sandra Regina Nostre Marques. E vamos explicar os motivos.

Entendendo o caso

Em termos de demanda, o EMIS Insights estima que equipamentos mais acessíveis como notebooks continuarão a dominar as vendas de PCs no Brasil.

O estudo estima ainda que o mercado doméstico de software e serviços de TI deve crescer entre 2017 e 2021. O crescimento deve ser baseado na recuperação da economia que irá atrair investimentos em clound, ajudando a expandir a IoT e a evolução de tecnologia blockchain.

Os serviços de TI, por sua vez, devem crescer 5% por ano entre 2017 e 2021 e, até o final de 2021, as vendas de software e serviços de TI devem alcançar USD 25,8 bilhões com um aumento de 5,7% por ano.

É aí que o WhatsApp entra na história. Para dar continuidade às investigações, a Justiça teria solicitado junto ao Facebook, que controla o WhatsApp, dados pessoais de pessoas ligadas ao suspeito que faziam uso do mensageiro. A decisão judicial de julho não foi atendida, e uma nova notificação foi enviada em 7 de agosto, desta vez com uma multa fixada em caso de não cumprimento.

Só que a companhia se recusou a atender a esses pedidos, acarretando no bloqueio do app em todo o país nesta quinta-feira. Isso significa que as operadoras apenas cumpriram uma ordem judicial, e não organizaram uma ação entre si contra o aplicativo. Inclusive, a informação já foi confirmada pelo Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviços Móvel Celular e Pessoal, o SindiTelebrasil, que representa as entidades Vivo, Claro, Tim, Oi, Sercomtel e Algar.

Além dessa suspeita que envolve um suposto integrante do PCC, estaria outra investigação: a de uma quadrilha de roubo a banco e caixas eletrônicos. De acordo com a reportagem do SPTV, a determinação judicial foi uma punição ao Facebook, que não liberou mensagens usadas pelos criminosos no aplicativo para a investigação policial. A quadrilha é investigada há dois meses e a Justiça já havia autorizado a interceptação das conversas pelo WhatsApp para investigar a facção criminosa que, segundo o telejornal, também tem envolvimento com o tráfico de drogas.

A juíza da 1ª Vara Criminal de São Bernardo, Sandra Marques, ainda estabeleceu uma multa diária de R$ 100 mil ao WhatsApp em caso de descumprimento da ordem judicial. Como a empresa não se manifestou, a polícia e o Ministério Público (MP) pediram a interrupção do serviço à Justiça, que concordou. Hoje, o valor da multa estaria em mais de R$ 12 milhões.

É por isso que usamos “supostas” informações, pois não temos como saber sobre o que trata exatamente o processo que resultou no bloqueio da plataforma no Brasil. Como esse processo corre em segredo de Justiça, faz todo o sentido esta não querer que novas notícias sejam divulgadas, uma vez que, por conta disso, a investigação pode ser prejudicada. Por outro lado, isso não quer dizer que o público tenha de ser diretamente afetado — e prejudicado.

Tendências no Brasil

Tudo teria começado em 23 de julho deste ano, quando o WhatsApp recebeu uma determinação judicial que exigia da empresa a quebra do sigilo de mensagens trocadas por pessoas suspeitas de estarem ligadas a vários crimes. Mais especificamente, um homem preso pela Polícia Civil de São Paulo em 2013 era o principal investigado, sob as acusações de latrocínio, tráfico de drogas e associação ao Primeiro Comando da Capital (PCC), uma das organizações criminosas mais perigosas de SP.

Embora tenha sido condenado a 15 anos e dois meses de reclusão, o suspeito ficou preso preventivamente por dois anos e acabou solto em novembro de 2015 pelo Supremo Tribunal Federal (STF), por meio de um Habeas Corpus. Ele teve o direito de responder o proceso em liberdade, desde que informasse o lugar em que morava caso mudasse de endereço, além de atender a chamados da Justiça.

"E o que eu tenho a ver com isso?"

Você e todos os usuários têm tudo a ver com isso. Pense o seguinte: se a Justiça conseguiu bloquear o aplicativo móvel mais usado no país, por que ela não poderia fazer o mesmo com qualquer outra ferramenta menos popular?

A questão é que impedir o acesso a qualquer conteúdo disponível na rede vai contra algumas das principais medidas estipuladas pelo Marco Civil da Internet, o conjunto de direitos dos usuários na web e das regras para a atuação de empresas e do governo no meio digital. Uma delas, descrita nos artigos 18 e 19 do texto do Marco Civil, diz que o provedor não pode se responsabilizar por atos de terceiros — neste caso, as suspeitas de envolvimento do PCC em efetuar crimes via WhatsApp. A única exceção a este caso só responsabiliza o provedor por derrubar um conteúdo que infrinja a lei. Está lá, na lei:

Art. 18. O provedor de conexão à internet não será responsabilizado civilmente por danos decorrentes de conteúdo gerado por terceiros.

Art. 19. Com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e impedir a censura, o provedor de aplicações de internet somente poderá ser responsabilizado civilmente por danos decorrentes de conteúdo gerado por terceiros se, após ordem judicial específica, não tomar as providências para, no âmbito e nos limites técnicos do seu serviço e dentro do prazo assinalado, tornar indisponível o conteúdo apontado como infringente, ressalvadas as disposições legais em contrário.

Outro ponto que fere o Marco Civil é também o mais polêmico: o da neutralidade de rede. Segundo o texto, é proibido definir que tipo de site ou aplicativo você acessa, ou ainda controlar a velocidade de conexão em serviços específicos. Por exemplo, se a sua internet é de 20 Mbps, os mesmos 20 Mbps devem ser destinados tanto para um conteúdo mais leve, como um arquivo de texto ou imagem, quanto para algo mais pesado, como um download ou vídeo em alta resolução. Além disso, as empresas não podem barrar apps, nem pré-determinar aquilo que você pode ou não visitar. Ou seja, você tem o direito de acessar toda a internet, sem distinção de conteúdo ou velocidade.

Também está na lei:

Art. 9. O responsável pela transmissão, comutação ou roteamento tem o dever de tratar de forma isonômica quaisquer pacotes de dados, sem distinção por conteúdo, origem e destino, serviço, terminal ou aplicação. (…) Na provisão de conexão à internet, onerosa ou gratuita, bem como na transmissão, comutação ou roteamento, é vedado bloquear, monitorar, filtrar ou analisar o conteúdo dos pacotes de dados, respeitado o disposto neste artigo.

Em resposta ao bloqueio do WhatsApp, a Proteste — Associação brasileira de Defesa do Consumidor — defende que as garantias estabelecidas pelo Marco Civil da Internet, como a neutralidade de rede e a inimputabilidade, não devem ser violadas, nem que os provedores de conexão respondam pelos atos ilícitos praticados pelos usuários (novamente, neste caso, os suspeitos de envolvimento com o PCC). Para a entidade, a decisão é desproporcional e os efeitos da medida trazem prejuízos inestimáveis ao impedir milhões de brasileiros de usar o aplicativo.

Rafael Zanatta, pesquisador em telecomunicações do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), também condenou a suspensão do WhatsApp, destacando o ocorrido como “uma violação ao Marco Civil”.

“A legislação estabelece, entre os princípios de uso da internet, a liberdade de modelos de negócios, a inovação e a liberdade de o consumidor usar os dados como preferir. O artigo 9º do Marco Civil diz que os pacotes de dados usados pela internet devem ser tratados de forma isonômica. Mesmo que as operadoras ofereçam o acesso à internet, por meio de sua infraestrutura, elas não podem discriminar o que o usuário desejar usar. O Marco Civil entende que o consumidor está protegido e tem o direito de decidir o que é melhor para ele. É a garantia da neutralidade da rede”, disse.

Dirceu Santa Rosa, o advogado que em 2014 defendeu o app Secret logo quando a Justiça do Espírito Santo determinou sua retirada das lojas do Google da Apple, acredita que o caso recente do WhatsApp sinaliza um futuro que pode colocar em risco a liberdade dos usuários sobre o que eles querem acessar na internet. “Ainda que o Facebook não tenha cumprido a ordem judicial, o precedente aberto pela juíza da São Bernardo do Campo é muito perigoso. Vão surgir outras medidas judiciais, com certeza”, alegou.

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fbenevides 6 de julho de 2020 0 Comentários

Mercado de software e serviços de TI deve manter crescimento até 2021, prevê estudo

Brasil faz parte do top 10 entre os mercados mundiais de TI, representando 1,9% das vendas de hardware, software e serviços globais. O país é o 9º maior mercado do mundo e também representa 36.5% das vendas totais do setor na América latina, muito à frente do México, que ficou em segundo lugar com uma quota de mercado de 22,9%.

A base do estudo do EMIS Insights – que contempla dados da ABES e da IDC – é 2016, ano em que a recessão no Brasil fez o mercado fechar em queda de 3,6% no valor das vendas, principalmente devido a demanda por produtos de TI.

Nikoleta Slavcheva, editora do EMIS Insights na América Latina, comenta que, em geral, o desempenho do mercado de TI no Brasil está seguindo as tendências globais, caracterizado por uma rápida expansão do segmento de software e serviços de TI, enquanto o mercado de hardware está mostrando sinais de maturação.

No entanto, ela lembra que em 2015 e 2016 houve uma série de fatores puramente locais que tiveram impacto significativo nos gastos domésticos com produtos e serviços de TI, como a desvalorização do Real, a alta taxa de desemprego e os menores investimentos em P&D, explicados pela recessão econômica deste período.

“Como resultado, o valor das vendas de hardware (incluindo PCs e tablets) no final de 2016 teve uma queda de aproximadamente 30% se comparado ao ano anterior, enquanto o segmento de software e serviços de TI apresentou um aumento de 1,2% no valor de vendas em 2016, muito abaixo do crescimento médio anual de 12,3% registrado entre 2010-2015. Em consequência disso, o Brasil perdeu duas posições no ranking global dos dez maiores mercados de TI, preparado pela International Data Corporation (IDC), encerrando 2016 na nona posição, enquanto em 2015 estava em sétima”, destaca.

A análise foi realizada pela EMIS, empresa multinacional que fornece informações estratégicas de empresas, setores e países dos mercados emergentes, e aborda como o mercado está e quais os caminhos que deve seguir até 2021.

Previsões

Em termos de demanda, o EMIS Insights estima que equipamentos mais acessíveis como notebooks continuarão a dominar as vendas de PCs no Brasil.

O estudo estima ainda que o mercado doméstico de software e serviços de TI deve crescer entre 2017 e 2021. O crescimento deve ser baseado na recuperação da economia que irá atrair investimentos em clound, ajudando a expandir a IoT e a evolução de tecnologia blockchain.

Os serviços de TI, por sua vez, devem crescer 5% por ano entre 2017 e 2021 e, até o final de 2021, as vendas de software e serviços de TI devem alcançar USD 25,8 bilhões com um aumento de 5,7% por ano.

Tendências no Brasil

O estudo revela que o setor de TI no Brasil está cada vez mais centrado no desenvolvimento de software e serviços de TI. Isso é explicado pela crescente popularidade das startups nos últimos anos, que foram impulsionadas, principalmente, pela busca de inovação por parte das grandes empresas nacionais das indústrias financeira, manufatureira e de serviços. De acordo com as estimativas da EMIS Insights, o desenvolvimento de software deve ser o principal impulsionador de crescimento para o setor de TI, pois investimentos maiores em segurança e aplicativos na nuvem aumentarão as vendas nos próximos anos.

Ao mesmo tempo, as deficiências existentes nas capacidades domésticas de produção de hardware, que dependem fortemente de insumos importados, juntamente com uma demanda fraca que deve permanecer presa no segmento de produtos de baixo custo, são destacadas pela EMIS Insights como os principais fatores restritivos para os fabricantes de hardware doméstico.

Pontos de atenção no Brasil

Além da análise das vendas e do desempenho operacional da indústria de tecnologia de informação no Brasil, o relatório da EMIS Insights também volta a atenção para o ambiente regulatório do setor, pois há uma série de questões que estão, atualmente, desempenhando um papel negativo para o desenvolvimento do mercado doméstico de TI.

“Curiosamente, apesar da crescente importância do segmento de software e dos serviços de TI, ainda não existe um marco regulatório abordando de maneira mais completa e adequada as questões ligadas à privacidade, segurança da informação e proteção de dados pessoais. Ao mesmo tempo, a legislação existente concentra-se principalmente no segmento de hardware, delimitando os incentivos fiscais que o Estado oferece aos fabricantes. Exatamente esses incentivos foram o motivo pelo qual, em agosto de 2017, a OMC (Organização Mundial do Comércio) determinou que a política industrial do Brasil não está em conformidade com as regras da organização e solicitou sua remoção em um período de 90 dias.”

No entanto, essas mudanças provavelmente vão demorar, tendo em vista que 2018 é um ano de eleições. Um fator adicional que chama a atenção para a legislação, de acordo com a EMIS Insights, é a falta de regras claras por parte do Banco Central em relação à operação de startups de tecnologia financeira (fintechs). “Estas estão se tornando cada vez mais populares no país, pois oferecem às pessoas sem acesso aos bancos tradicionais a oportunidade de obter serviços financeiros. Como resultado, as fintechs devem cumprir com os requerimentos de liquidações gerais que aumentam seus custos operacionais e dificultam seu desenvolvimento.”

América Latina

No nível regional, o Brasil continuou sendo o maior mercado latino-americano de TI. Em 2016, o país foi responsável por mais de um terço do total de gastos regionais em TI, enquanto a participação combinada dos cinco países a seguir no ranking em termos de valor de vendas de TI, incluindo México, Colômbia, Argentina, Chile e Peru, ficou em 51%.

“Em geral, embora quase todos os líderes locais tenham sofrido quedas no valor das vendas em termos reais no período, o mercado de TI na América Latina foi mais influenciado pelo fraco desempenho do líder Brasil, de acordo com as estimativas da EMIS Insights. O único país dos Top 5 na região que teve um aumento nas vendas foi a Colômbia, graças ao forte apoio público ao setor”, comenta.

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fbenevides 6 de julho de 2020 0 Comentários

10 Dicas de Ouro Sobre as Redes Sociais

Aqui estão 10 dicas de Vendas e Marketing Digital para aplicar hoje mesmo nas mídias sociais do seu negócio:

1. Escolha as redes sociais certas

Marcar presença em todas as redes é algo “quase” impossível, muito caro e extremamente trabalhoso.

Descubra quais são as redes sociais realmente utilizadas pelas suas Personas e quais estão mais alinhadas com a linguagem da sua empresa. Inicie pelas mais utilizadas (Facebook, Instagram, Twitter e Linkedin), depois você pode testar outras para expandir a sua presença e atrair novos clientes.

2. Crie um plano de mídia social

Da mesma forma que você planeja tudo no mundo dos negócios, o mesmo vale para as redes sociais.

Organize uma agenda de postagem e para alcançar um maior número de visualizações/interações com o seu conteúdo utilize a regra 444 – Todo material que você criar, no mínimo, deve ser publicado 4 vezes, em 4 dias diferentes e em 4 horários diferentes nas suas redes sociais.

Ao utilizar essa técnica, você irá atingir um maior número de visualização e por consequência, melhorar as métricas de conversão.

3. Direcione tráfego para o seu site

Todo o negócio de ter um Web Site, mas nem todos possuem e os que possuem, nem sempre conseguem direcionar um bom tráfego para o Site.

Utilize as redes sociais para direcionar o tráfego para seu site. Se utilizada estrategicamente, as redes sociais são uma das melhores fontes de tráfego qualificado.

4. Sempre analise as estatísticas

As estatísticas das mídias sociais orientam as estratégias e indicam se estamos no caminho certo. Com tantos estudos sendo feitos em redes sociais, seria uma vergonha não aproveitar esses números para otimizar as suas ações de marketing.

5. Forneça valor com conteúdo relevante

Mais de 50% dos compradores procuram informações sobre produtos e serviços em mídias sociais. Qual é o tipo mais popular de conteúdo que procuram?

Conteúdo educativo, útil e que ajude de forma rápida e simples.

Não há limite para o que você pode compartilhar, desde que o conteúdo adicione valor à conversa. Cuidado, há maneira mais rápida do público perder o interesse pelo seu conteúdo, é publicar apenas material irrelevante e autopromocional.

6. Chame para ação

Todo conteúdo deve ter uma Call-To-Action (CTA), geralmente no final do material. No caso de anúncios a CTA deve estar no título ou até mesmo na imagem.

A CTA estimula o usuário a fazer algo solicitado como ler um post, se cadastrar em uma lista ou efetuar um download. Ela também é responsável por encaminhar o Lead até a próxima etapa do Funil de Vendas.

7. Atenção para as notificações

Fique atento a todas as notificações e principalmente na caixa de entrada. Lembre-se o seu negócio está 24 horas aberto nas redes sociais. Além de precisar responder o quanto antes as solicitações de orçamento, você também deve ficar de olho nos compartilhamentos, comentários, curtidas e follows.

Agradecer as pessoas por curtir e compartilhar o seu material é sempre muito bom, responder a comentários é sempre obrigatório. Nunca deixe seus leitores sem respostas.

8. Imagens, vídeos e caracteres

Cada rede social possui suas limitações nos tamanhos das imagens utilizadas em seus posts. Fique atento para não cortar nenhuma informação importante ou perder o foco de atenção da imagem.

O mesmo vale para a qualidade dos vídeos e até mesmo para gifs animados. Não são todas as redes que aceitam esses tipos de mídias.

Algumas redes como o Twitter, possuem um limitador de caracteres. Sendo assim você terá que ajustar o seu conteúdo para essas plataformas.

9. Mantenha fequência

Frequência é palavra de ordem para o seu plano ser bem-sucedido nas redes sociais.

Para marcar presença nas redes, você deve ajustar a frequência das suas postagens. Fique atento aos melhores dias e horários, organize no seu calendário de publicação a frequência ideal das postagens para cada rede. Inicie com uma frequência mais baixa e escale aos poucos.

O negócio é encontrar a quantidade ideal de publicações sem ser o chato da timeline.

10. Seja positivo e agradável

Fazer o tipo de pessoa “importante, temperamental e cheia de si”, não é nada cativante. Eu tive a oportunidade de conhecer alguns Gurus, de várias áreas, e a maioria deles são agradáveis e humildes.

Manter um bom humor (com educação) é sempre a melhor opção. Mesmo quando aparecer haters nas suas postagens, espere a cabeça esfriar para dar a melhor resposta.

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fbenevides 6 de julho de 2020 0 Comentários