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A resiliência das empresas deve basear-se em tecnologia

Se há algo que as empresas aprenderam durante a pandemia, é o fato de a resiliência ser uma disciplina que deve ser cultivada ao longo do tempo. Hoje em dia, não ter estratégia digital é não ter estratégia. Para construir resiliência no trabalho, as empresas precisam começar a pensar em modelos virtuais e remotos, em disponibilizar ferramentas que permitam a colaboração a partir de qualquer lugar, e em estratégias para cuidar da saúde mental e do bem-estar das pessoas. Liderando com valores, adotando a flexibilidade e investindo na inovação e em parcerias, podemos incorporar, a longo prazo, a resiliência no local de trabalho.

Liderar com valores e flexibilidade

Assim que a pandemia surgiu, vimos como muitas empresas priorizaram os seus valores essenciais, garantindo o bem-estar dos seus colaboradores, clientes e partes interessadas. Nesse âmbito, a comunicação e a transparência têm sido fundamentais, seja para confirmar que as ações tomadas garantam um regresso seguro aos escritórios ou para incentivar os colaboradores a descobrirem mais sobre as vacinas. As empresas têm a responsabilidade de garantir que os seus colaboradores sejam informados e tenham confiança para cuidar deles próprios. A tecnologia tem um papel fundamental a desempenhar, de forma a garantir a segurança do local de trabalho, por exemplo, através da gestão de resposta a emergências e da recolha de dados para ajudar as equipes a tomarem decisões mais informadas.

A pandemia também acelerou a evolução das indústrias e a forma como se dá resposta aos clientes. A mudança para a saúde à distância é um exemplo. Na área do turismo, as tecnologias reinventam toda a experiência do cliente, permitindo que os hóspedes do hotel façam check-in, abram portas e peçam comida a partir dos seus celulares. Em todos os setores, a migração das empresas para o cloud computing irá acelerar nos próximos meses – permitindo escalabilidade, disponibilidade e acessibilidade de informações a partir de qualquer local. Maior automação, IA e modelos de previsão irão ajudar ainda numa melhor previsão e preparação que o futuro pode trazer.

O futuro do trabalho também está na cloud. À medida que os modelos de trabalho híbridos se tornam mais comuns e os escritórios se tornam centros de colaboração e interação social, os empregadores devem encorajar formas de trabalho flexíveis. Devem facultar melhores ferramentas de trabalho remoto para garantir a produtividade a partir de qualquer lugar. Investir em formas inovadoras de envolver colaboradores e clientes, respondendo às suas expectativas e experiências, será também cada vez mais importante.

Investir em skills e na colaboração

Para aproveitar ao máximo as novas tecnologias, o investimento em programas de requalificação e desenvolvimento deve ser uma prioridade. Assim como a Quarta Revolução Industrial exige que fechemos as lacunas existentes de hard skills, o mundo do trabalho a partir de qualquer lugar em que vivemos exige que invistamos mais em capacidades sociais. Na economia digital, todas as empresas vão precisar de equipes que possam alavancar rapidamente as novas tecnologias. Cada vez mais, irão também contar com indivíduos que possam resolver problemas complexos, desafiar o statu quo e gerar um senso comum de propósito entre as equipes distribuídas.

Assim, à medida que emergimos da pandemia, trabalhar em conjunto é essencial para impulsionar mudanças positivas, a longo prazo, nos negócios e na sociedade. A tecnologia pode e já está desempenhando um papel importante para garantir a distribuição segura e equitativa de vacinas contra o coronavírus, para potencialmente milhares de milhões de pessoas. Da inovação à vacinação em massa, para superarmos os nossos desafios partilhados, precisamos estar todos envolvidos. Além de incentivar, precisamos educar e garantir a adesão. E apenas através da colaboração podemos construir locais de trabalho, grupos de trabalho e comunidades cada vez mais resilientes.

Texto por: Jornal Económico | www.jornaleconomico.sapo.pt

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fbenevides 8 de julho de 2021 0 Comments

Como os sites ganham dinheiro na internet

O acesso à internet ainda não é uma realidade para todos os brasileiros, mas, apesar disso, nunca esteve tão presente na vida das pessoas como está nesse momento.

Nesta década, não é exagero citar que um dos primeiros “brinquedos” das crianças é um smartphone, afinal, segundo a 30ª Pesquisa Anual de Administração e Uso de Tecnologia da Informação nas Empresas, realizada pela Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV-SP), a média de celulares por pessoa, no Brasil, é maior do que uma unidade.

Mas, como que a internet é abastecida com tanto conteúdo se nem todos os sites realizam vendas?

Já é sabido que grande parte da receita dos sites vem de publicidade, mas como funciona essa monetização?

Vale à pena ter um site?

O conteúdo abaixo aborda esse tema com detalhes.

Sites de Vendas – O Produto como Responsável pelo Faturamento

O perfil de sites mais fácil de compreender é o site de vendas, que pode, ou não, ser um e-commerce.

O e-commerce é uma loja virtual, que dispõe de uma gama de produtos e já é muito conhecido pela população brasileira.

O outro caminho é a criação de landing pages ou páginas únicas que anunciam um produto, no detalhe, e utilizam diversos tipos de calls to action (chamadas para ação) para conduzir o cliente à compra.

Um exemplo que esclarece isso é um e-commerce que vende pasta de dentes dentro do site.

Todas as pastas de dentes terão páginas muito parecidas, com foto do produto, descrição e botão de compra.

A loja não faz um esforço de marketing efetivo dentro da página para realizar a venda.

Uma landing page, ou um site único, vai apresentar um produto de clareador dental com fotos de antes e depois de pessoas que o utilizaram por um certo período, vídeos demonstrativos de como usar, benefícios destacados em comparação a produtos de outras marcas e outros gatilhos de marketing fazendo com que a venda seja  muito mais ativa.

Compreender como o e-commerce e páginas de vendas são remuneradas não é complexo, visto que o objetivo final está claro desde o início do contato do usuário da página com o conteúdo, mas, como sites de informação, que não realizam vendas, conseguem ganhar dinheiro?

Sites de Informação – Monetização por Anúncios

O usuário faz uma busca aleatória, sobre “sonhar com aranha” ou “como saber meu número de telefone”, e em apenas alguns milésimos de segundo, o buscador retorna centenas ou milhares de opções de respostas.

Mas, quem desenvolveu um site, escreveu um conteúdo, buscou posicionamento nos buscadores, paga mensalmente pela hospedagem do site, resolve questões técnicas de otimização periodicamente, para, simplesmente, responder perguntas gratuitamente para pessoas desconhecidas?

No início da expansão da internet no Brasil muita gente acreditava, de fato, na gratuidade do conteúdo, sem interesse financeiro algum por parte dos fornecedores.

Por volta de 2010, época do “boom” da blogosfera, era, de fato, muito comum que as pessoas escrevessem e desenvolvessem conteúdo por interesse social, lazer, descontração e experimentação de novos canais de comunicação.

Conforme a internet foi se popularizando e ganhando cada vez mais presença na área comercial das empresas, o cenário mudou e ganhar dinheiro na internet se tornou o novo garimpo do ouro.

Muita gente estava em busca de encontrar sua pepita e foi aí que ferramentas como o AdSense e o Bing Ads começaram a fazer parte da maioria absoluta dos sites de informação e conteúdo disponíveis na internet.

Tanto o Adsense quanto o Bing Ads e outras ferramentas que realizam o mesmo tipo de gerenciamento de publicidade anunciada em sites, funcionam na modalidade Pay Per Click, ou seja: cada vez que um usuário do site realiza um clique em um banner ou propaganda exposto através da ferramenta, o titular do site é remunerado em dólar.

Em geral, cada clique vale alguns centavos de dólar, o que, atualmente, pode representar alguns reais, dependendo do tipo de anúncio e de site que está oferecendo o espaço para publicidade.

Sites de Nicho – O Patrocínio como Fonte de Receita

Sites de nicho são aqueles que abordam um único tema ou diversos temas correlatos a um mesmo assunto.

Um site sobre empreendedorismo, por exemplo, pode abordar temas relacionados à administração geral de negócios e adentrar em temas mais específicos, sobre como montar uma franquia açaí ou criar um produto digital.

Pode ser monetizado através de anúncios como os do AdSense e outros de empresas similares, mas tem uma possibilidade de receita bem mais interessante através de empresas anunciantes do próprio segmento que queiram divulgar sua marca ou produto.

Esses contratos podem ser negociados por mensalidade ou pagamento à vista pela exibição de um banner durante algum período específico, por exemplo.

Um site que trate de assuntos de viagens, intercâmbio ou atenda o interesse de pessoas que desejam se mudar para o exterior, pode conseguir realizar todos os tipos de publicidade já citados neste artigo e ainda vender espaço dentro de conteúdos que abordem um tema muito mais específico.

Exemplo: Um conteúdo sobre tirar NIF em Portugal, não é um assunto que será pesquisado de forma aleatória por qualquer pessoa.

Quem chega a um conteúdo como este, está a um passo de realizar uma ação.

Quem oferece suporte a este tipo de serviço, tem em uma página como essa, o melhor lugar para instalar sua publicidade. O contato ali é direto com o público alvo e por isso, a valorização do espaço publicitário é bem maior do que seria em uma página aleatória.

Nesse caso, o valor não está na quantidade de tráfego e sim, na qualidade.

Considerações Finais

Ter um site, na maioria dos casos, é possuir um canal de receita recorrente e, quase sempre, crescente, no entanto, vale salientar que é consideravelmente mais difícil do que grande parte das pessoas acredita ser.

Não basta desenvolver um site, incluir ferramentas de exibição de anúncios e começar a publicar conteúdo para que o faturamento comece a acontecer.

É necessário construir autoridade, relevância e conquistar um número considerável de visitas para que qualquer uma das estratégias de monetização citadas acima seja suficiente para ser considerada uma forma de sustento ou investimento.

 

Texto por: Bem Paraná | www.bemparana.com.br

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fbenevides 2 de julho de 2021 0 Comments

5 Motivos para abandonar suas planilhas no Excel e adotar um Sistema de Gestão

Você já teve de lidar com dezenas de planilhas no Excel, muitas vezes espalhadas em diferentes pastas do seu computador, e ficou perdido com tantos documentos? Então este post é para você!

Planilhas de orçamento de obra, viabilidade econômica, cálculo do BDI, gestão de custos, cronograma físico-financeiro… São tantas que a chance de você se confundir acabam sendo gigantes!

Por isso, aqui, você vai entender as razões pelas quais suas planilhas já não fazem mais sentido. E também vai descobrir o que fazer para melhorar sua rotina!

Boa leitura.

Administrar bem uma empresa é essencial para a estratégia de crescimento do seu negócio. Independentemente do seu porte, o método adotado para organizar demandas e ter um panorama de fácil acesso de tudo o que acontece na instituição fará a diferença no dia a dia empresarial.

Por essa razão, fazer uso de planilhas já não é mais a melhor maneira de administrar a sua empresa.

Conheça 5 motivos para abandonar suas planilhas no Excel e adotar um ERP eficiente.

1. Risco de perda de dados

As planilhas são muito usadas principalmente por serem ferramentas gratuitas e de acesso fácil. No entanto, nesse caso, o barato pode sair caro.

Isso porque o risco de haver perda de dados é gigantesco quando se tem dezenas, centenas de documentos avulsos.

É muito comum também que cada área de uma empresa mantenha uma cópia das planilhas. Se esses documentos não estiverem com atualizações disponíveis para todos os membros da empresa, os erros em decisões estratégicas do negócio tendem a ser frequentes.

E o quadro fica ainda mais preocupante quando diferentes setores se dão conta de que os números de suas planilhas não batem. Como saber quem está certo?

Mas caso a instituição opte por utilizar um sistema de gestão, o cenário pode começar a melhorar.

Com planilhas centralizadas dentro desse sistema na rede, o risco de perda de dados ou de informações divergentes e desatualizadas minimiza drasticamente.

Num primeiro momento, utilizar um sistema de gestão com um ERP pode parecer caro. Mas, com o tempo, o Retorno sobre o Investimento (ROI) compensa o custo.

Além disso, bons ERPs possibilitam armazenamento ilimitado em banco de dados. Essa facilidade ajuda a potencializar os resultados, além de permitir rapidez no acesso às informações.

2. Falta de confiabilidade das informações

Como você notou no motivo número 1, as planilhas não são tão eficientes quanto se imagina. Fora a perda de dados, as planilhas no Excel causam falta de confiabilidade das informações.

Mas o que é isso?

Confiabilidade das informações é quando os elementos de uma planilha fornecem dados insuficientes ou mesmo equivocados. Nesse sentido, não é possível confiar no que está descrito.

Possuir muitas planilhas separadas pode gerar alguns problemas, dentre eles:

  • Perda de planilhas
  • Confusão entre documentos
  • Falhas ao transferir dados de uma planilha para outra
  • Desatualização das informações

Um software de gestão, como um ERP, possibilita que profissionais de diferentes setores de uma empresa tenham um panorama com telas com gráficos e indicadores. Dessa forma, analistas, desenvolvedores e gestores sabem exatamente a situação atual da empresa com informações confiáveis para tomadas de decisões acertadas.

3. Planilhas no Excel diminuem a produtividade

Planilhas no Excel diminuem a produtividade a partir do momento em que geram retrabalhos.

Ainda que existam diferentes áreas numa empresa, ela é um organismo único e seus dados devem ser consolidados para que a gestão seja positiva.

Se cada grupo transformar suas planilhas do jeito que lhes convém, vai causar um enorme caos e diminuir a produtividade da empresa como um todo. Por isso, um sistema de gestão pode ser útil para centralizar todas as informações.

Com as informações centralizadas, os profissionais de diversos setores têm igual noção dos acontecimentos e números da organização.

Você pode até acreditar que um sistema de computação em nuvem é suficiente para suprir os problemas causados pela gestão feita com dezenas de planilhas.  

Mas cada departamento requer filtros específicos. Nesse ponto, o sistema em nuvem não resolve. Diante disso, um ERP consegue fornecer as especificidades de cada setor, oferecendo padrões e melhorando a gestão.

4. Aumento de custos

Outro motivo relevante para abandonar suas planilhas no Excel é o aumento de custos. E quando se trata de custos é tanto o custo de mão de obra quanto de tempo para preencher dados em diferentes planilhas.

As planilhas no Excel podem ser funcionais para dados pontuais. Mas quando os objetivos incluem melhorar a gestão de um negócio a história é outra.

Com um sistema de gestão, diversos custos podem ser reduzidos com processos automatizados. Assim, não existe a necessidade de ter um funcionário alimentando o sistema manualmente. Além disso, gastos cotidianos como impressão e papéis físicos não existiriam.

5. Ausência de integração

O último e, provavelmente, mais importante motivo para que você deixe suas planilhas no Excel no passado é que elas não estão aptas a serem conciliadas com outros sistemas.

Numa empresa, é essencial que as pessoas e departamentos trabalhem de maneira integrada. Fazer isso com uso de planilhas é inviável.

Ao utilizar planilhas, você precisa criar uma para cada necessidade, por exemplo: gestão de custos, controle de estoque e medição de obras. Só nesses casos já seriam necessárias 3 planilhas diferentes.

Com um sistema de gestão, a integração é feita de modo automático, proporcionando mais confiança, menos erros e mais produtividade. Os melhores ERPs são totalmente integráveis ao sistema de gestão empresarial da organização.

Além disso, um sistema de gestão não substitui apenas suas planilhas no Excel como também são responsáveis diretas por tornar os processos da sua empresa mais ágeis.

 

Texto por: Buildin | www.buildin.com.br

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fbenevides 25 de junho de 2021 0 Comments

Pagamentos pelo WhatsApp | Receba e Transfira direto do WhatsApp

Realizar pagamentos pelo WhatsApp é bem simples. O recurso foi feito inicialmente para dividir contas com amigos e familiares, como a sua parte em uma pizza, mas também deve atender às contas de empresas. Diretamente no chat, o WhatsApp Pay funciona sem que você precise abrir ou mesmo ter o aplicativo de um banco tradicional no seu celular.

Continue lendo para saber mais.

 

Como funciona o WhatsApp Pay?

Usando o WhatsApp Pay você consegue enviar pagamentos pelo WhatsApp, usuários do mensageiro com mais de 18 anos (há checagem por CPF) com cartões de débito/crédito emitidos pelos bancos parceiros.

  • Banco do Brasil (Visa)
  • Banco Inter (Mastercard)
  • Bradesco (Visa)
  • Itaú (Mastercard)
  • Mercado Pago (Visa)
  • Next (Visa)
  • Nubank (Mastercard)
  • Sicredi (Mastercard e Visa)
  • Woop, a conta digital da Sicredi (Visa)

Ou seja, o WhatsApp Pay, no primeiro momento, funciona com cartões de débito, para enviar dinheiro para outras pessoas, como em uma transferência bancária. No futuro, o objetivo é trabalhar também com crédito, para o caso de fazer pagamentos de compras de produtos e serviços em estabelecimentos que usam o WhatsApp Business.

Pagamento pelo WhatsApp – Quem pode receber?

Clientes dos bancos citados acima, que possuem uma conta bancária e um cartão de débito habilitado. Ao receber o pagamento pelo chat do WhatsApp, é necessário aceitá-lo em “Pendentes” para que seja transferido para a conta cadastrada.

Lembrando que não é possível realizar pagamentos para quem não tem conta em um dos bancos parceiros do WhatsApp. Além disso, para conseguir receber, também é preciso se cadastrar no sistema.

Tenha em mente também que o WhatsApp diz que o recurso foi feito para transferências pessoais entre amigos e familiares e para a compra de bens e serviços, não para o recebimento do dinheiro por vendas. Isso significa que, caso um usuário receba dinheiro de vendas fora da função “Receber pagamento por vendas”, no WhatsApp Business, pode ter a conta bloqueada.

Como fazer pagamento pelo WhatsApp?

Saiba que o recurso é o mesmo que uma transferência bancária (TED/DOC/Pix): dessa forma o dinheiro sai da conta de quem enviou e é depositado na conta da outra pessoa, sem qualquer taxa. Lembrando que ainda funciona apenas com o cartão de débito. 

Para empresas, os pagamentos podem ser emitidos na fatura do cartão de crédito dos clientes, o mesmo que fazer uma compra pela internet. Estabelecimentos também conseguem ser pagos pela função débito.

O Pagamento pelo WhatsApp funciona com o Facebook Pay. Porém, não é preciso ter conta no Facebook ou acessá-la para configurar os pagamentos, isso é feito totalmente no WhatsApp.

Os usuários precisam configurar um PIN (código numérico) que será usado em cada transação, para manter a segurança dos pagamentos. E como já mencionamos, não existe criptografia de ponta a ponta, já que os bancos precisam ter acesso às informações também.

Como cadastrar a forma de pagamento no WhatsApp:

Se você atende o perfil de cliente de um dos bancos citados no primeiro tópico e a função já apareceu para você, siga as etapas para cadastrar um método de pagamento.

No Android:
  • Clique no menu de três pontos no canto superior direito;
  • Selecione a opção “Pagamentos”;
  • Toque na opção “Facebook Pay”;
  • Toque em “Continuar”;
  • Crie um PIN de seis dígitos para usar nas transações;
  • Toque em “Avançar”;
  • Se desejar usar a biometria, ative-a, caso contrário, selecione “Pular”;
  • Digite seu nome, telefone e CPF e toque em “Avançar”;
  • Insira os dados do seu cartão de débito: nome, número, data de validade e código CVV;
  • Clique em “Salvar”.

Depois de cadastrar o cartão, será necessário verificá-lo. Ao tocar no botão “Verifique agora”, escolha como deseja fazer o processo: via mensagem de texto, e-mail ou pelo aplicativo do banco. Um código será gerado em um dos métodos para ser inserido no WhatsApp e verificar o cartão. Após isso, os pagamentos já podem ser feitos no WhatsApp Pay.

No iPhone:

Toque em “Ajustes” (ícone da engrenagem);

  • Selecione a opção “Pagamentos”;
  • Depois, selecione “Facebook Pay”;
  • Toque em “Continuar”;
  • Crie um PIN de seis dígitos para usar nas transações;
  • Toque em “Avançar”;
  • Se desejar usar o Face ID ou Touch ID para autenticar as transações, ative-os. Ou toque em “Agora não”;
  • Digite seu nome, telefone e CPF e toque em “Avançar”;
  • Insira os dados do seu cartão de débito: nome, número, data de validade e código CVV;
  • Toque em “Salvar”.
  • Em seguida, basta fazer a verificação do cartão via SMS, e-mail ou pelo app do banco.
Como enviar dinheiro pelo WhatsApp

Confira como fazer para mandar dinheiro pelo App.

No Android:
  • Após cadastrar e verificar o cartão, acesse o chat de quem deseja enviar dinheiro no WhatsApp, toque no ícone de anexo (o clipe de papel) e selecione “Pagamentos”; anexar pagamento whatsApp (enviar dinheiro)
  • Digite o valor que deseja enviar e descreva o pagamento (opcional);
  • Toque em “Pagar”;
  • Faça a autenticação via código ou biometria.
  • Após isso, o contato deve aceitar o pagamento, tocando na opção “Aceitar pagamento” que aparecerá. Esse procedimento, tanto de enviar quanto de receber, não pode ser feito pelo WhatsApp Web ou pelo WhatsApp Desktop (se limitando ao app de celular).
No iPhone:
  • Acesse o chat de quem deseja enviar o dinheiro;
  • Toque no ícone “+” e selecione a opção “Pagamento”;
  • Digite o valor que deseja enviar e descreva o pagamento (opcional);
  • Toque em “Pagar”;
  • Faça a autenticação via código ou biometria.
  • Após isso, o contato que recebeu o dinheiro deve tocar em “Aceitar pagamento” para que a quantia seja enviada para a conta bancária também cadastrada por ele no app.

Texto por: Mundo das Tribos | www.mundodastribos.com

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fbenevides 18 de junho de 2021 0 Comments

Ativos tecnológicos como investimento estratégico

Cada vez mais as empresas enxergam os investimentos em soluções de software como um investimento em TI, e não como despesa, por um motivo simples: aumentam a lucratividade e a eficiência da organização.

No mundo dos negócios são considerados investimentos aqueles gastos realizados com o objetivo de aumentar a receita e a lucratividade ou melhorar a imagem da empresa. E se até pouco tempo isso significava a compra de máquinas para aumentar a produção ou veículos para fazer entregas, no atual cenário essa definição está cada vez mais associada às soluções de software.

O investimento em software é fundamental para que uma empresa consiga se manter atualizada e competindo de igual para igual em um mercado cada vez mais competitivo. Os ativos tecnológicos já deixaram de ser um diferencial e tornaram-se uma necessidade para praticamente todos os segmentos de negócios.

Entre os benefícios de uma boa solução de software estão à facilitação e agilização de processos e o fornecimento de serviços mais estratégicos, rápidos, seguros e atraentes para o consumidor, além de uma tomada de decisões mais eficiente por parte da empresa.

Como exemplos dessa tecnologia podemos citar as coleções de software especializadas em Arquitetura, Engenharia e Construção, que atualmente permitem a implantação do BIM (Building Information Modeling ou Modelagem da Informação da Construção em tradução para o português). Além de ser já obrigatório nos projetos e construções públicas no Brasil, ele reduz os custos e o retrabalho, aumentando de forma significativa o potencial de ganhos de produção.

A implantação de uma solução complexa exige alta capacidade técnica da empresa que oferece ao mercado, pois muitas vezes vai lidar com uma verdadeira reestruturação em vários processos de trabalho fundamentais à operação. Existem casos em que até mesmo a “sobrevivência” da empresa no mercado depende de sua modernização por meio de software. Todo esse trabalho é recompensado com um ROI muito maior para as empresas, além do aumento da produtividade e da possibilidade de crescer de forma sustentável.

Existem inúmeros tipos de software para empresas, assim como há diversidade de organizações e setores produtivos. Para citar como exemplo, os mais comuns são os softwares de comunicação, segurança, gestão, criação audiovisual e design.

Com tantas opções é possível que o decisor precise de parâmetros para basear sua escolha. Um dos critérios para classificar um software como um investimento é a capacidade de elevar resultados e reduzir custos – seja possibilitando produzir mais com os recursos disponíveis, seja reduzindo tempo de execução de tarefas, eliminando falhas e até aumentando a capacidade de se trabalhar em equipe de modo colaborativo.

Os itens citados são os mais lembrados pelos gestores quando se trata de elevação de ganho e redução de gastos. No entanto, vale lembrar que existe um campo ainda pouco observado pelas empresas brasileiras, a segurança da informação. E é nesse quesito que as soluções de segurança digital protegem as empresas contra grandes prejuízos derivados de vazamento de dados e golpes, mantendo a organização segura quanto às informações sensíveis, finanças e reputação da marca.

Atualmente os softwares permitem a execução de inúmeras funções dentro de uma empresa, com maior velocidade e aumento de volume de informações e atividades. No entanto, segundo o especialista Rafael Streda, engenheiro de soluções na Buysoft, “não basta comprar qualquer software e não ter quem apoie em serviços como implantação ou suporte. Em alguns casos, é necessário definir processos de trabalho totalmente novos para a equipe, acompanhar minuciosamente a operação da empresa e depois capacitar todos os envolvidos”.

Para quem está buscando atualizar a empresa, o especialista recomenda: “não busque apenas uma revenda com base em baixos custos, mas escolha um parceiro de negócio com boa capacidade técnica para entrega de serviços e que dê suporte especializado. A empresa que te atende deve gerar melhorias no desenvolvimento da operação (que é o cotidiano de trabalho) e no resultado, ou seja, nos lucros”. Segundo Streda, essa escolha pode ser fator decisivo para o sucesso dessa empreitada.

Texto por: Paranashop | www.paranashop.com.br

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fbenevides 11 de junho de 2021 0 Comments

Empresas brasileiras devem investir em transformação digital em 2021

A maior parte das empresas brasileiras (62,5%) deve investir de 10% a 30% do faturamento total em transformação digital durante 2021, aponta uma pesquisa realizada pela Sambatech e pela Samba Digital, e que contou com apoio da Unico.

A pesquisa aponta também que 44% das pequenas e médias empresas com rendimento de até R$ 10 milhões já estão implementando uma estratégia de transformação digital. Enquanto que apenas 38,9% das companhias com faturamento igual ou acima de R$ 1 bilhão estão realizando o mesmo processo.

Ainda segundo o levantamento, os investimentos das empresas brasileiras devem se dividir entre seis tecnologias: analytics (62%), computação em nuvem (46%), arquitetura de sistemas (40%), inteligência artificial (38%) e biometria facial (8%).

Um dos principais focos do estudo é entender como as empresas se posicionaram durante a pandemia da Covid-19 e o resultado mostra que 45,7% delas estão buscando a implementação de estratégias digitais, enquanto apenas 9,6% não apostaram nesse processo. De todas as empresas pesquisadas, 54% estão buscando novas receitas.

Matheus Magno, coCEO da Sambatech e da Samba Digital, afirmou que as pequenas empresas possuem maior contato com clientes e devem partir delas os principais investimentos no pós-pandemia, devido a maior velocidade na tomada de decisões.

O fundador das empresas responsáveis pelo estudo, Gustavo Caetano, lembrou da importância do investimento nos profissionais. “Separar o time por squad permite aos desenvolvedores estarem junto nas tomadas de decisões e nos negócios. Hoje, todas as áreas da empresa, como RH e marketing, estão em transformação digital, não apenas a área de tecnologia. É dessa maneira que iniciamos uma transformação”, disse.

O estudo relata que grande parte das companhias (36,2%) ainda possuem um modelo tradicional de trabalho, separando os funcionários entre infraestrutura, desenvolvimento, suporte e segurança. Enquanto cerca de 28,7% atuam com modelos focados em tribos e squads, 19,1% com squads e DevOps e 16% dividindo a equipe entre áreas projetos e sustentação.

Texto por: Olhar Digital | www.olhardigital.com.br

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fbenevides 3 de junho de 2021 0 Comments

Como usar a tecnologia para ter inteligência financeira e gestão no seu e-commerce

Além da gestão financeira, a tecnologia certa ajuda a controlar estoque, logística, sistemas de gestão, abandono de carrinho e a conciliação financeira entre e-commerces e marketplaces.

Em um ano de restrições causadas pela pandemia da COVID-19, as vendas do e-commerce no Brasil cresceram 41% em relação a 2019, atingindo R$ 87,4 bilhões, de acordo com dados do Webshoppers 43 Ebit e Nielsen & Bexs Banco. A quantidade de pedidos apresentou alta de 30% em relação ao ano anterior, atingindo 194 milhões de pedidos graças, em grande parte, ao frete grátis, que representou 43% de todas as compras.

Outra tendência relevante, segundo o relatório Recovery Insights da Mastercard, foi o crescimento do varejo essencial, que tinha uma participação digital pequena e registrou um dos maiores ganhos à medida que os consumidores foram se adaptando. A tendência é que para supermercados e lojas, os ganhos digitais poderão ser permanentes.

O aumento na demando por serviços online também impulsionou uma maior inclusão financeira, já que criou uma nova necessidade por pagamentos digitais para a parte da  população que não comprava online anteriormente. Os setores financeiro e varejista ganharam uma janela de oportunidade e passaram a oferecer novos serviços para transações de pagamento, de modo a facilitar o acesso a formas de transações financeiras e crédito.

Os desafios de vender pela Internet

Para Airton Ribeiro, Analista de Suporte do Koncili, plataforma líder na conciliação de repasses dos marketplaces, criado e desenvolvido pelo Grupo DB1, “o gerenciamento de uma loja virtual é muito mais complexo do que a sua criação. É preciso estar atento ao mix de produtos, fornecedores, precificação, faturamento, expedição de pedidos, frete e rentabilidade, além de uma série de outros fatores”.

Um dos pontos de maior dificuldade costuma ser a gestão de estoque. Esse processo inclui entradas e saídas, armazenamento adequado para cada material e um equilíbrio constante entre oferta e demanda. E mesmo o frete, que normalmente é realizado por empresas terceirizadas, também apresenta potencial para problemas, como o extravio ou a devolução.

Para Airton, “é fundamental acompanhar de perto as movimentações de estoque e o giro das mercadorias, com atenção especial ao estoque mínimo e máximo recomendado para cada produto. A validação entre o que consta nas notas fiscais e o que está efetivamente disponível por ser feita através do processo de conferência cega”.

Uma das estratégias mais assertivas em termos de gestão de estoque é o chamado estoque de antecipação, na qual o lojista antecipa a compra ou fabricação de itens com demanda sazonal previsível como datas comemorativas. Já o estoque de proteção, que consiste em aumentar o estoque de modo a evitar uma interrupção no abastecimento, é indicado quando há possibilidade de aumento de preços (especialmente em moeda estrangeria), aumento súbito de demanda, atraso ou indisponibilidade no fornecedor, tempo de produção elevada e risco de ruptura.

Outras estratégias de sucesso incluem o estoque de ciclo, que intercala a produção e não compromete a oferta do catálogo, o dropshipping, na qual a loja vende itens disponíveis no estoque do fornecedor, e o estoque consignado, na qual o fornecedor disponibiliza um estoque de produtos para que o lojista os armazene e comercialize. Nessa modalidade os itens não vendidos podem ser devolvidos sem nenhum custo e a reposição do estoque fica a critério do fornecedor.

Separação, envio e devoluções

A separação geralmente inclui uma conferência dos itens e quantidades. Dependendo da tecnologia utilizada pela empresa, ela pode ser realizada manualmente ou via leitor de código de barras. Se as mercadorias estiverem localizadas em um espaço maior, como um depósito, será preciso algum tipo de endereçamento logístico, incluindo a localização exata do item, como corredor, coluna e nível em que se encontra.

Já para a expedição do pedido, é necessário definir a transportadora, que pode ser motivada pela localização do destinatário, acordos com parceiros ou pelo próprio cliente, quando a modalidade de frete é indicada durante a compra. Os pedidos de uma determinada transportadora costumam ser enviados em lotes, enquanto as encomendas enviadas pelos Correios devem ser incluídas em um pré-lista de postagem, o que requer um contrato com os Correios.

Por outro lado, a devolução ou troca, conhecida como logística reversa, por mais que nunca seja o objetivo de qualquer empresa, deve ser feita com a máxima qualidade, pois é fundamental para manter o cliente satisfeito. Toda a logística reversa começa com um bom atendimento. Manter um SAC de qualidade permite que o cliente demore menos tempo para explicar a situação e efetuar a troca ou devolução, o que aumenta a satisfação. Aplicar a logística reversa com qualidade é importante não só para reduzir os custos associados, mas também para aumentar as chances de fidelização do cliente.

Abandono de carrinho

De acordo com um estudo realizado pela Barilliance em 2020, a taxa média global de abandono de carrinho em lojas virtuais é de cerca de 77,73%. O custo elevado do frete é responsável por 60% dos abandonos, já que muitas vezes o valor da entrega é igual (ou até mesmo superior) ao valor do próprio produto.

Uma forma de evitar esse problema é buscar empresas alternativas que façam a entrega do produto e oferecer a possibilidade de escolha ao cliente. Quando possível, a melhor opção é oferecer descontos ou frete grátis, disponível em alguns marketplaces. Neste caso, é importante levar em conta o preço final do produto ou de kits de produtos. Ou seja, quanto maior o valor da compra, maior a oportunidade de oferecer descontos no valor do frete ou até mesmo o envio gratuito dos itens.

Outro ponto de atenção deve ser a divergência de preços entre o anúncio e a página do produto. Segundo Rafael Parisotto, CEO do ERP para e-commerce Eccosys, “é comum que haja variação de preço entre SKUs, mas mostrar os valores com transparência é muito melhor do que tentar fisgar o consumidor com um valor menor”. Parisotto destaca ainda a importância da agilidade e praticidade no fechamento da compra. “28% dos abandonos de carrinho são causados por processos longos e complicados. Por isso, é preciso garantir um checkout simples e livre de erros. Negligenciar os detalhes pode gerar desconforto ou desconfiança no cliente, e essas sensações são cada vez menos aceitáveis na experiência de compra on-line”.

Conciliação financeira para marketplaces

De nada adianta controlar bem a parte logística do negócio se não houver uma boa gestão financeira, sobretudo quando o lojista vende em múltiplos canais. Para evitar prejuízos é importante observar atentamente as regras de cada marketplace, incluindo comissionamento, condições de pagamento e prazos para repasse. Ao não observar as particularidades dos marketplaces em que atua, o lojista pode estar comprometendo diversos pontos vitais para a saúde financeira do seu negócio, incluindo a precificação adequada dos produtos, o controle do fluxo de caixa, o cálculo da rentabilidade, a compra de mercadoria dos fornecedores, investimentos e tomadas de decisões, bem como a saúde geral do negócio.

De acordo com especialistas, a palavra-chave é conciliação, que consiste na verificação dos valores esperados com o que efetivamente foi recebido por cada pedido em cada um dos canais de vendas. Recomenda-se realizar a conciliação financeira pelo menos duas vezes ao mês, já que a maioria dos marketplaces repassa os pagamentos aos lojistas quinzenalmente. As datas mais indicadas são os dias 1 e 15 de cada mês.  Vale ressaltar que a dificuldade da tarefa, sobretudo quando feita manualmente com a ajuda de planilhas, depende da complexidade da sua operação. Quanto mais regras, exceções. Pedidos e marketplaces estiverem envolvidos, maior será o esforço necessário para conciliar os repasses.

A conciliação manual de repasses de marketplaces é repleta de detalhes e pontos de atenção, que podem tornar o processo de conferência das transações dos marketplaces bastante moroso e suscetível a erros. Neste sentido, a conciliação de repasses entre e-commerces e marketplaces via software pode simplificar muito o trabalho. Basta inserir uma planilha no sistema para obter em extrato da conciliação, apontando as divergências identificadas de forma clara e precisa. É importante considerar o quanto gastaria hoje com o processo manual (horas de um ou mais colaboradores) e comparar com o investimento mensal no software.

Nesse cenário virtual de imensa complexidade, não é surpresa que a tecnologia seja a maior aliada do lojista. Do sistema ERP integrado ao serviço de conciliação automática de repasses de marketplaces, os profissionais de e-commerce contam com soluções confiáveis para eliminar tarefas repetitivas. Para Cássio Serea, Diretor do Koncili, “o segredo está em identificar as ferramentas mais apropriadas para as necessidades da empresa. Desta forma, o gestor conseguirá ter mais previsibilidade nos processos, máximo desempenho na operação e melhor custo-benefício para vender sem medo”.

Texto por: Paranashop | www.paranashop.com.br

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fbenevides 28 de maio de 2021 0 Comments

Velha discussão: Lojas virtuais podem acabar com Lojas físicas ?

Mais de 20 milhões de brasileiros descobriram o e-commerce no último ano. Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) houve um crescimento de 68% no setor, R$ 126,3 bilhões em faturamento e mais de 300 milhões de pedidos. Com isso, fica o questionamento: as lojas virtuais vão “matar” as lojas físicas?

É inegável o boom das compras feitas no e-commerce, mas as compras via lojas físicas ainda são predominantes, ao menos no Brasil – na China, durante a pandemia, o e-commerce superou os concorrentes físicos pela primeira vez na história.

Segundo Yan Cericatto, Diretor de Operações da BW Commerce, o crescimento do e-commerce deve-se muito à aceleração da migração dos consumidores para o digital, como consequência do contexto da pandemia. Diante deste cenário, muitas empresas que não estavam presentes no e-commerce, encontraram uma oportunidade de manter suas operações.

A resposta definitiva só teremos nos próximos anos. O que existe atualmente são estudos, tendências e análises especializadas que apontam que o futuro é cada vez mais virtual, mas há cautela ao prever o fim dos estabelecimentos varejistas.

O declínio das lojas físicas

Desde 2008, os Estados Unidos já vinha enfrentando um declínio de seus malls (como são chamados os shopping centers por lá). No fim de 2019, houve recorde de vacância neste tipo de estabelecimento, segundo números divulgados pela Reis Moody’s Analytics.

A Fast Company já dá como certa a decadência desses espaços. As sucessivas crises – 2008, 2015 e 2020 – fizeram o consumo diminuir, e as lojas de departamento, que ancoram os shopping centers, perderam faturamento, fazendo com que elas se retirassem das cidades pequenas e médias.

Com a pandemia de Covid-19 e as medidas de isolamento, que tornaram inviável a permanência de milhares de pessoas em um ambiente fechado, o processo pode se acelerar. Um relatório do banco Credit Suisse datado de 2017 já previa que um quarto deste tipo de estabelecimento fecharia em 2022.

De acordo com a ABComm, o Brasil registrou 107 mil lojas virtuais abertas entre 23 de março e 31 de abril do ano passado. No entanto, dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) apontam que 75 mil estabelecimentos comerciais fecharam as portas em 2020.

O que explica este cenário é, principalmente, o impacto da pandemia e a força do e-commerce.

De um lado, houve recuo das vendas físicas, principalmente no início da pandemia, quando o isolamento social atingiu índices de 47%. O receio de novas restrições para conter a circulação do vírus também preocupa o comércio varejista tradicional. Do outro, houve uma necessidade de migrar para o online para sobreviver à crise, atendendo à crescente demanda no digital.

Em paralelo, mais um dado que contribui para dar dimensão do crescimento do e-commerce: em 2020, só a B2W, dona das marcas Submarino, Americanas.com e Shoptime, viu a sua receita líquida avançar 52%, e o volume total que foi movimentado nos sites, saltou 47,6% (R$ 27,7 bilhões). Seus concorrentes diretos, Mercado Livre e Magalu, tiveram desempenho ainda melhor.

O futuro é multicanal

Embora cada vez mais completa, a experiência de adquirir um bem pela internet é completamente diferente de fazer uma visita à loja física, mas cada uma tem suas vantagens. Por isso, sairão na frente os varejistas que forem capazes de atrelar os canais virtuais e presenciais.

Este fenômeno já está acontecendo. Um estudo da ABComm e outro da Ebit/Nielsen concluíram que empresas tradicionais do varejo, como Casas Bahia, vendem mais na internet do que as que nasceram totalmente digitais, como a Netshoes.

Ou seja, as lojas tradicionais são complementares às plataformas de e-commerce e não devem ser consideradas concorrentes.

Ainda para Yan, a verdade é que o novo consumidor prioriza facilidade em informações referentes à marca, produto ou serviço que buscam. Por isso, as empresas que entenderem a importância de ser Phygital (ou figital, ou seja física e digital), poderão proporcionar uma experiência de compra única, independente da origem.

Não é à toa que até mesmo marcas que estrategicamente estavam fora dos canais digitais, como as premium, estão investindo no online. A Michael Kors, por exemplo, que antes só operava nos mais luxuosos shoppings das grandes cidades do país, inaugurou seu primeiro e-commerce para o Brasil e América Latina em 2021.

As operações nas lojas físicas já começaram a ser repensadas. As lojas de departamento, por exemplo, têm oferecido opções mais dinâmicas e interativas a seus clientes. Agora é possível conferir uma informação sobre o produto a partir de um QR Code presente na etiqueta, comprar pelo site e retirar o item no estabelecimento mais próximo e até mesmo comprar um produto online em totens instalados dentro da loja física.

Estes são alguns exemplos que mostram que as lojas físicas não vão desaparecer. O consumidor ainda vai conseguir “dar só uma olhadinha” nos itens à disposição.

A novidade é o modelo híbrido na hora de concretizar as compras. Com as pesquisas feitas in loco, o cliente terá muito mais segurança para sacar o smartphone do bolso, por exemplo, e efetuar a compra no varejista online que melhor atende às suas necessidades.

Texto por: Móveis de Valor | www.moveisdevalor.com.br

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fbenevides 21 de maio de 2021 0 Comments

Abertura de negócios apenas online é maioria entre novos empreendedores

Diante do cenário de pandemia e necessidade de redução de custos, apostar apenas em negócios online tem sido a escolha da maioria dos empreendedores.

A pandemia trouxe um dilema para grande parte dos pequenos empresários: ter um negócio físico e tentar equilibrar as contas com o horário comercial restrito de funcionamento ou concentrar esforços para migrar para o online.

Segundo o diretor-superintendente do Sebrae São Paulo, Wilson Poit, parte do movimento de migração do físico para o digital visto nas pequenas empresas tem sido impulsionada pela necessidade de redução de custos.

“Muitos empreendedores já perceberam os novos hábitos do consumidor, mais voltado para as plataformas online, e combinam isso com o corte de gastos. Quem consegue trabalhar de casa ou de portas fechadas focou o delivery e aprendeu a vender pelo digital. E, para os que entram no mercado agora, começar direto no online é ainda mais natural”, afirmou o executivo.

Poit conta que o Sebrae triplicou a quantidade de atendimentos para mentoria de empreendedores na pandemia. A troca das lojas físicas pelas compras online se traduz em números. Levantamento do Mastercard SpendingPulse apontou que as vendas no varejo em lojas físicas caíram 4,4% no primeiro trimestre ante igual período de 2020.

Em março, a queda foi de 7% na mesma base de comparação. O Mastercard SpendingPulse é um indicador de vendas no varejo em todos os tipos de pagamento em certos mercados globais.

Ao mesmo tempo, as vendas no ecommerce avançaram 91,6% no período. Em março, a alta foi de 84,7%.

“O comércio online conquistou espaços tanto em relação às pequenas quanto às grandes empresas. Uma coisa que já conseguimos prever é que pelo menos 20% das migrações que vimos para o ecommerce são permanentes”, disse o gerente-geral da Mastercard Brasil, Estanislau Bassols.

O movimento também acompanha a adoção de um modelo híbrido de trabalho. Segundo Poit, do Sebrae, a expectativa é que cada vez mais empresários se ajustem às plataformas de venda online e que novos entrantes já abram seus negócios no meio digital.

“O jeito de trabalhar nunca mais vai ser o mesmo, mesmo quando falamos de padarias, açougues, hortifrútis. A tendência é de lojas híbridas e de um maior futuro tecnológico no trabalho”, afirmou.

Texto por: Contábeis | www.contabeis.com.br

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fbenevides 14 de maio de 2021 0 Comments

Novos empresários abrem negócios direto no online

A busca por eficiência operacional e a crescente demanda online também começam a impactar os pequenos negócios.

De um lado, enquanto as grandes empresas do varejo aproveitam o maior engajamento de seus clientes em suas plataformas digitais para crescer suas estruturas, pequenos empresários precisam fazer uma escolha.

Ou tentam equilibrar as contas fixas de um ponto comercial com horário restrito de funcionamento e que não dá o mesmo lucro pré-pandemia ou voltam seus esforços para migrar as operações completamente para o online e é o que alguns já começam a fazer.

Segundo o diretor-superintendente do Sebrae São Paulo, Wilson Poit, parte do movimento visto nas pequenas empresas tem sido impulsionada pela necessidade de redução de custos.

“Muitos empreendedores já perceberam os novos hábitos do consumidor, mais voltado para as plataformas online, e combinam isso com o corte de gastos. Quem consegue trabalhar de casa ou de portas fechadas focou o delivery e aprendeu a vender pelo digital. E, para os que entram no mercado agora, começar direto no online é ainda mais natural”, afirmou o executivo.

Segundo Poit, o Sebrae triplicou a quantidade de atendimentos para mentoria de empreendedores na pandemia.

A troca das lojas físicas pelas compras online se traduz em números. Levantamento do Mastercard SpendingPulse apontou que as vendas no varejo em lojas físicas caíram 4,4% no primeiro trimestre ante igual período de 2020.

Em março, a queda foi de 7% na mesma base de comparação. O Mastercard SpendingPulse é um indicador de vendas no varejo em todos os tipos de pagamento em certos mercados globais.

Ao mesmo tempo, as vendas no ecommerce avançaram 91,6% no período. Em março, a alta foi de 84,7%.

“O comércio online conquistou espaços tanto em relação às pequenas quanto às grandes empresas. Uma coisa que já conseguimos prever é que pelo menos 20% das migrações que vimos para o ecommerce são permanentes”, disse o gerente-geral da Mastercard Brasil, Estanislau Bassols.

Julia Rettmann e Denise Yui, ambas de 34 anos, fizeram parte desse movimento e optaram por migrar a Selvvva, marca voltada para decoração com plantas em jardins urbanos, completamente para o online. Segundo as empresárias, a decisão de migrar todas as operações para o online demandou diversas adaptações.

“Foi um processo de adaptação para a equipe inteira. Tivemos que procurar ferramentas que nos ajudassem tanto no atendimento a distância quanto na parte de logística [para a entrega dos produtos]. Organizamos o atendimento via WhatsApp e fomos atrás de um novo sistema. Tudo ainda está em aperfeiçoamento”, afirmou Yui.

A Selvvva, que existe desde 2014, migrou completamente para o online em meados de maio de 2020.

O mesmo aconteceu com as sócias Flavia Calventino Vilarinho e Milena Vedan, ambas de 37 e que têm uma agência de viagens voltada para o setor corporativo, a Celebridade Viagens. O segmento de turismo foi um dos mais afetados pela pandemia.

“É um trabalho complexo. Para ter uma ideia, temos viagens emitidas em 2019 que a pessoa ainda não conseguiu voar. Não estamos tendo ganho nenhum. E, quando a pandemia se agravou, [a migração para o online] acabou sendo uma decisão por diminuir custos com o aluguel e com o espaço físico”, afirmou Vilarinho.

O aluguel de espaços já tem sido tema de debate entre empresários e locatários há alguns meses. As discussões são sobre a negociação de pagamentos atrasados e o reajuste de contratos que, acompanhando o IGP-M, têm recebido altas de até 30% no preço.

Diante de todo o cenário, Vilarinho afirma, ainda, que, mesmo que a pandemia melhoria, não há perspectiva de voltar a ter um espaço físico.

“Não vejo mais a necessidade de ter todo esse custo para manter uma estrutura. Tudo está fluindo bem”, afirmou.

Para a empresária carioca Raíssa Colela, 36, que tem uma marca de acessórios e calçados chamada Cura, a migração para o online, que começou como uma forma de sobrevivência à pandemia, é, agora, sua principal forma de faturamento.

“Hoje, a Cura sou eu, um contador e um motoboy. A maior parte das vendas que faço é voltada para o atacado internacional e é esse segmento que tenho focado. O faturamento das vendas pelo ecommerce, que antes correspondiam a 20% das minhas vendas, hoje já está perto de 80% do que eu tinha antes da pandemia.”

“Por isso, se as coisas melhorarem, penso mais em ter uma loja pop-up [temporária] do que uma física fixa.”

O movimento também acompanha a adoção de um modelo híbrido de trabalho.

Segundo Poit, do Sebrae, a expectativa é que cada vez mais empresários se ajustem às plataformas de venda online e que novos entrantes já abram seus negócios no meio digital.

“O jeito de trabalhar nunca mais vai ser o mesmo, mesmo quando falamos de padarias, açougues, hortifrútis. A tendência é de lojas híbridas e de um maior futuro tecnológico no trabalho”, afirmou.

As sócias Mayra Alma e Luciana Tanoue, ambas de 36 anos, fazem parte das empresárias que optaram por já abrir as portas apenas no ambiente digital. Segundo Alma, a ideia do Cuida-te Terapias Holísticas e Integrativas veio em 2019, mas foi só depois de um planejamento de dez meses que sua criação efetiva começou a acontecer.

“Até janeiro de 2020, o Cuida-te teria atendimentos presenciais e online, além de feiras mensais voltadas para a saúde mental. Chegamos a ver uma casa para alugar, mas acabou não dando certo, e pouco tempo depois veio a pandemia. Decidimos, então, optar por dar continuidade ao lançamento da empresa apenas com os atendimentos online.”

As empresárias, no entanto, ainda não abandonaram os planos de eventualmente terem um espaço físico. “Pensamos, sim, em retomar a ideia do presencial quando for possível. A empresa já dá lucro, e nós estamos caminhando.”

Texto por: Folha de Pernambuco | www.folhape.com.br

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fbenevides 7 de maio de 2021 0 Comments