fbpx
Aerial view of a business team

Investimento em tecnologia e capacitação são apostas das empresas para 2022

Para o empresariado brasileiro o ano da retomada já chegou. Passados quase dois anos de pandemia, as organizações estimam que 2022 será o ano que contribuirá para minimizar as perdas decorrentes da crise sanitária e de um período de incertezas na economia. Porém, não basta vontade. É preciso investir em tecnologia para sair na frente. Pesquisa da Deloitte, intitulada “Agenda 22“, mostra que 96% das empresas priorizarão os gastos em tecnologia em aplicativos, sistemas e ferramentas de gestão.

Segurança digital foi outro item levantado por 95% dos entrevistados. Outras áreas que receberão aporte serão a de atendimento ao consumidor (78%) e canais de venda online (71%). Os sistemas de gestão de dados, como o Enterprise Resource Planning (ERP), foram mencionados por 95% dos empresários como sendo fundamental para o êxito nos negócios em 2022.

Pensando em impulsionar os negócios, a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) consolidou, em 2021, diversos projetos de digitalização para empresas. No plano interno, a Agência encerrou o ano com 82% de maturidade digital, que é a definição dada à capacidade que uma empresa tem de competir efetivamente em um ambiente digital. A meta, atestada pelo Índice Cesar de Transformação Digital (ICTD), ultrapassou a expectativa de alcançar 70% até o final do ano.

Especialista há mais de 14 anos na área de Tecnologia da Informação com foco em programação e desenvolvimento de Web, Banco de Dados, Infraestrutura, Sistemas Empresariais, entre outros, Renato Martins dos Santos acredita que esse é o caminho acertado para ganhar um diferencial no mercado. “No mundo corporativo quem detém informação sai na frente. Mas, para obter informações relevantes sobre os seus negócios, essas empresas precisam primeiramente possuir os dados para que sejam tratados e, assim, gerem informações relevantes. Esses dados podem vir de diversas fontes e sistemas dentro de uma mesma empresa, como área de compras, departamento pessoal, área de vendas, estoque, financeiro, contabilidade, fiscal, patrimonial e outros setores”, disse.

De acordo com ele, antigamente para juntar todos esses dados e convertê-los em ‘informação’ era necessário um grande volume de tempo e trabalho. “Nesse contexto surgiram os sistemas ERP, que são softwares robustos, capazes de atender todas as áreas e otimizar a gestão da informação por toda a empresa”, explicou.

As vantagens desse software são inúmeras e, segundo Santos, incluem centralização de informação em um único sistema, maior eficiência e agilidade, adequação às normas contábeis e fiscais, segurança das informações, redução de custos, maior controle dos processos, entre outros. Embora a ferramenta seja uma boa aliada das empresas, Santos avalia que é preciso uma certa dose de maturidade e preparo para se chegar ao objetivo final.

“Nos vários anos em que trabalho com tecnologia e implantação de sistemas, tenho visto vários casos de sucesso, mas também alguns de fracasso na implantação de um sistema ERP. Muitas empresas falham ao ignorar a importância de um mapeamento dos processos e atividades desempenhadas. Devemos lembrar que para atingir um nível satisfatório durante a implantação de um software ERP todos devem estar alinhados e empenhados em atingir o objetivo”, esclareceu.
Para o especialista, os cuidados a serem observados para que a implantação seja bem-sucedida estão ligados ao estabelecimento de um canal de comunicação eficaz e acessível entre a equipe de implantação, funcionários e os chamados stakeholders, que são todas as partes interessadas em seus resultados (sócios ou acionistas, clientes e colaboradores, fornecedores). Definir bem o escopo do projeto e funcionalidades do ERP, assim como mapear os processos e rotinas executadas dentro da empresa por área também são fundamentais.
Outra dica é escolher bem o tipo de software adequado para o tamanho de cada empresa. “Vale lembrar que essa tecnologia não é a solução de todos os problemas. Se uma empresa não possui o mínimo de organização de seus processos e atividades, um ERP por si só não resolverá o problema. De toda forma, é um excelente e essencial aliado”, aconselha Renato Martins dos Santos.

 

Investimento em Recursos Humanos:

A capacitação e o treinamento de todos os colaboradores envolvidos na utilização do Software ERP é outra orientação do especialista. Essa última recomendação vai ao encontro da tendência do mercado para 2022, que é a da capacitação de equipes em todos os setores. A pesquisa da Deloitte revelou que 58% das organizações querem ter colaboradores mais bem preparados este ano. Cinquenta e três por cento esperam que a troca de conhecimento e experiências possam ajudar a alavancar as vendas.

Outro dado que confirma a priorização de ações na educação corporativa está na pesquisa Global Marketing Insights. Segundo ela, o mercado dee-learning deve dobrar de tamanho até 2027 motivado pela participação de empresas e seus colaboradores. Os investimentos saltarão de US$ 250 bilhões para US$ 499,1 bilhões no período.

 

Texto por: Terra | www.terra.com.br

Leia mais
fbenevides 4 de março de 2022 0 Comentários
GPS Map to Route Destination network connection Location Street

Caldo Bom investe em geolocalização para otimizar a experiência do consumidor

A Caldo Bom (indústria paranaense do setor alimentício) incluiu os clientes numa ferramenta de geolocalização (Google Meu Negócio), indicando o estabelecimento mais próximo para quem procura pela marca. Esse ecossistema já reúne 500 lojas parceiras e impulsiona a sua presença digital a custo mínimo. Como resultado, mais de 38 mil pessoas foram direcionadas a essas lojas, que receberam ainda mais de 24 mil ligações telefônicas.

“Devido a essa estratégia de sucesso de parcerias com os mercados da vizinhança e geolocalização, neste bimestre faremos o mesmo com lojas de conveniência, farmácias, açougues, padarias, mercearias e distribuidoras. Isso se dá a partir de um cruzamento de dados que permite identificar um potencial de 1 mil pontos de vendas abertos às táticas da marca”, revela Marcos Yanaka, Gerente de Marketing da empresa (foto). Agora, ela inicia uma campanha de incentivo junto aos promotores e representantes para a ativação desses pontos de venda específicos até o final de dezembro.

A estratégia da marca vai ao encontro das tendências de consumo mobile atuais. Com mais de 160 milhões de pessoas conectadas à internet (75% da população) e um número superior a 150 milhões usuários ativos nas redes sociais (70,3% dos cidadãos), o Brasil caminha a passos largos para se tornar um país cada vez mais imerso na cultura digital.

Os dados, divulgados no relatório Digital 2021 (We Are Social e Hootsuite), apontam ainda que a presença brasileira nestes espaços deve avançar 6,4% e 7,1%, respectivamente, até 2022. Ainda de acordo com o relatório, as pessoas entre 16 e 64 anos no país, passam em média 3 horas e 42 minutos por dia nas redes sociais, além de consumirem internet por cerca de 5 horas e 17 minutos em seus dispositivos móveis no dia a dia.
A fim de orientar as decisões estratégias da marca, a Caldo Bom realiza constantemente pesquisas focais com os clientes para identificar as mídias digitais mais usadas, o tempo de uso e outros fatores que ajudam a ilustrar a jornada dos consumidores.

Texto por: TI Inside | www.tiinside.com.br

Leia mais
fbenevides 26 de novembro de 2021 0 Comentários