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Velha discussão: Lojas virtuais podem acabar com Lojas físicas ?

Mais de 20 milhões de brasileiros descobriram o e-commerce no último ano. Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) houve um crescimento de 68% no setor, R$ 126,3 bilhões em faturamento e mais de 300 milhões de pedidos. Com isso, fica o questionamento: as lojas virtuais vão “matar” as lojas físicas?

É inegável o boom das compras feitas no e-commerce, mas as compras via lojas físicas ainda são predominantes, ao menos no Brasil – na China, durante a pandemia, o e-commerce superou os concorrentes físicos pela primeira vez na história.

Segundo Yan Cericatto, Diretor de Operações da BW Commerce, o crescimento do e-commerce deve-se muito à aceleração da migração dos consumidores para o digital, como consequência do contexto da pandemia. Diante deste cenário, muitas empresas que não estavam presentes no e-commerce, encontraram uma oportunidade de manter suas operações.

A resposta definitiva só teremos nos próximos anos. O que existe atualmente são estudos, tendências e análises especializadas que apontam que o futuro é cada vez mais virtual, mas há cautela ao prever o fim dos estabelecimentos varejistas.

O declínio das lojas físicas

Desde 2008, os Estados Unidos já vinha enfrentando um declínio de seus malls (como são chamados os shopping centers por lá). No fim de 2019, houve recorde de vacância neste tipo de estabelecimento, segundo números divulgados pela Reis Moody’s Analytics.

A Fast Company já dá como certa a decadência desses espaços. As sucessivas crises – 2008, 2015 e 2020 – fizeram o consumo diminuir, e as lojas de departamento, que ancoram os shopping centers, perderam faturamento, fazendo com que elas se retirassem das cidades pequenas e médias.

Com a pandemia de Covid-19 e as medidas de isolamento, que tornaram inviável a permanência de milhares de pessoas em um ambiente fechado, o processo pode se acelerar. Um relatório do banco Credit Suisse datado de 2017 já previa que um quarto deste tipo de estabelecimento fecharia em 2022.

De acordo com a ABComm, o Brasil registrou 107 mil lojas virtuais abertas entre 23 de março e 31 de abril do ano passado. No entanto, dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) apontam que 75 mil estabelecimentos comerciais fecharam as portas em 2020.

O que explica este cenário é, principalmente, o impacto da pandemia e a força do e-commerce.

De um lado, houve recuo das vendas físicas, principalmente no início da pandemia, quando o isolamento social atingiu índices de 47%. O receio de novas restrições para conter a circulação do vírus também preocupa o comércio varejista tradicional. Do outro, houve uma necessidade de migrar para o online para sobreviver à crise, atendendo à crescente demanda no digital.

Em paralelo, mais um dado que contribui para dar dimensão do crescimento do e-commerce: em 2020, só a B2W, dona das marcas Submarino, Americanas.com e Shoptime, viu a sua receita líquida avançar 52%, e o volume total que foi movimentado nos sites, saltou 47,6% (R$ 27,7 bilhões). Seus concorrentes diretos, Mercado Livre e Magalu, tiveram desempenho ainda melhor.

O futuro é multicanal

Embora cada vez mais completa, a experiência de adquirir um bem pela internet é completamente diferente de fazer uma visita à loja física, mas cada uma tem suas vantagens. Por isso, sairão na frente os varejistas que forem capazes de atrelar os canais virtuais e presenciais.

Este fenômeno já está acontecendo. Um estudo da ABComm e outro da Ebit/Nielsen concluíram que empresas tradicionais do varejo, como Casas Bahia, vendem mais na internet do que as que nasceram totalmente digitais, como a Netshoes.

Ou seja, as lojas tradicionais são complementares às plataformas de e-commerce e não devem ser consideradas concorrentes.

Ainda para Yan, a verdade é que o novo consumidor prioriza facilidade em informações referentes à marca, produto ou serviço que buscam. Por isso, as empresas que entenderem a importância de ser Phygital (ou figital, ou seja física e digital), poderão proporcionar uma experiência de compra única, independente da origem.

Não é à toa que até mesmo marcas que estrategicamente estavam fora dos canais digitais, como as premium, estão investindo no online. A Michael Kors, por exemplo, que antes só operava nos mais luxuosos shoppings das grandes cidades do país, inaugurou seu primeiro e-commerce para o Brasil e América Latina em 2021.

As operações nas lojas físicas já começaram a ser repensadas. As lojas de departamento, por exemplo, têm oferecido opções mais dinâmicas e interativas a seus clientes. Agora é possível conferir uma informação sobre o produto a partir de um QR Code presente na etiqueta, comprar pelo site e retirar o item no estabelecimento mais próximo e até mesmo comprar um produto online em totens instalados dentro da loja física.

Estes são alguns exemplos que mostram que as lojas físicas não vão desaparecer. O consumidor ainda vai conseguir “dar só uma olhadinha” nos itens à disposição.

A novidade é o modelo híbrido na hora de concretizar as compras. Com as pesquisas feitas in loco, o cliente terá muito mais segurança para sacar o smartphone do bolso, por exemplo, e efetuar a compra no varejista online que melhor atende às suas necessidades.

Texto por: Móveis de Valor | www.moveisdevalor.com.br

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fbenevides 21 de maio de 2021 0 Comentários

Abertura de negócios apenas online é maioria entre novos empreendedores

Diante do cenário de pandemia e necessidade de redução de custos, apostar apenas em negócios online tem sido a escolha da maioria dos empreendedores.

A pandemia trouxe um dilema para grande parte dos pequenos empresários: ter um negócio físico e tentar equilibrar as contas com o horário comercial restrito de funcionamento ou concentrar esforços para migrar para o online.

Segundo o diretor-superintendente do Sebrae São Paulo, Wilson Poit, parte do movimento de migração do físico para o digital visto nas pequenas empresas tem sido impulsionada pela necessidade de redução de custos.

“Muitos empreendedores já perceberam os novos hábitos do consumidor, mais voltado para as plataformas online, e combinam isso com o corte de gastos. Quem consegue trabalhar de casa ou de portas fechadas focou o delivery e aprendeu a vender pelo digital. E, para os que entram no mercado agora, começar direto no online é ainda mais natural”, afirmou o executivo.

Poit conta que o Sebrae triplicou a quantidade de atendimentos para mentoria de empreendedores na pandemia. A troca das lojas físicas pelas compras online se traduz em números. Levantamento do Mastercard SpendingPulse apontou que as vendas no varejo em lojas físicas caíram 4,4% no primeiro trimestre ante igual período de 2020.

Em março, a queda foi de 7% na mesma base de comparação. O Mastercard SpendingPulse é um indicador de vendas no varejo em todos os tipos de pagamento em certos mercados globais.

Ao mesmo tempo, as vendas no ecommerce avançaram 91,6% no período. Em março, a alta foi de 84,7%.

“O comércio online conquistou espaços tanto em relação às pequenas quanto às grandes empresas. Uma coisa que já conseguimos prever é que pelo menos 20% das migrações que vimos para o ecommerce são permanentes”, disse o gerente-geral da Mastercard Brasil, Estanislau Bassols.

O movimento também acompanha a adoção de um modelo híbrido de trabalho. Segundo Poit, do Sebrae, a expectativa é que cada vez mais empresários se ajustem às plataformas de venda online e que novos entrantes já abram seus negócios no meio digital.

“O jeito de trabalhar nunca mais vai ser o mesmo, mesmo quando falamos de padarias, açougues, hortifrútis. A tendência é de lojas híbridas e de um maior futuro tecnológico no trabalho”, afirmou.

Texto por: Contábeis | www.contabeis.com.br

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fbenevides 14 de maio de 2021 0 Comentários

Novos empresários abrem negócios direto no online

A busca por eficiência operacional e a crescente demanda online também começam a impactar os pequenos negócios.

De um lado, enquanto as grandes empresas do varejo aproveitam o maior engajamento de seus clientes em suas plataformas digitais para crescer suas estruturas, pequenos empresários precisam fazer uma escolha.

Ou tentam equilibrar as contas fixas de um ponto comercial com horário restrito de funcionamento e que não dá o mesmo lucro pré-pandemia ou voltam seus esforços para migrar as operações completamente para o online e é o que alguns já começam a fazer.

Segundo o diretor-superintendente do Sebrae São Paulo, Wilson Poit, parte do movimento visto nas pequenas empresas tem sido impulsionada pela necessidade de redução de custos.

“Muitos empreendedores já perceberam os novos hábitos do consumidor, mais voltado para as plataformas online, e combinam isso com o corte de gastos. Quem consegue trabalhar de casa ou de portas fechadas focou o delivery e aprendeu a vender pelo digital. E, para os que entram no mercado agora, começar direto no online é ainda mais natural”, afirmou o executivo.

Segundo Poit, o Sebrae triplicou a quantidade de atendimentos para mentoria de empreendedores na pandemia.

A troca das lojas físicas pelas compras online se traduz em números. Levantamento do Mastercard SpendingPulse apontou que as vendas no varejo em lojas físicas caíram 4,4% no primeiro trimestre ante igual período de 2020.

Em março, a queda foi de 7% na mesma base de comparação. O Mastercard SpendingPulse é um indicador de vendas no varejo em todos os tipos de pagamento em certos mercados globais.

Ao mesmo tempo, as vendas no ecommerce avançaram 91,6% no período. Em março, a alta foi de 84,7%.

“O comércio online conquistou espaços tanto em relação às pequenas quanto às grandes empresas. Uma coisa que já conseguimos prever é que pelo menos 20% das migrações que vimos para o ecommerce são permanentes”, disse o gerente-geral da Mastercard Brasil, Estanislau Bassols.

Julia Rettmann e Denise Yui, ambas de 34 anos, fizeram parte desse movimento e optaram por migrar a Selvvva, marca voltada para decoração com plantas em jardins urbanos, completamente para o online. Segundo as empresárias, a decisão de migrar todas as operações para o online demandou diversas adaptações.

“Foi um processo de adaptação para a equipe inteira. Tivemos que procurar ferramentas que nos ajudassem tanto no atendimento a distância quanto na parte de logística [para a entrega dos produtos]. Organizamos o atendimento via WhatsApp e fomos atrás de um novo sistema. Tudo ainda está em aperfeiçoamento”, afirmou Yui.

A Selvvva, que existe desde 2014, migrou completamente para o online em meados de maio de 2020.

O mesmo aconteceu com as sócias Flavia Calventino Vilarinho e Milena Vedan, ambas de 37 e que têm uma agência de viagens voltada para o setor corporativo, a Celebridade Viagens. O segmento de turismo foi um dos mais afetados pela pandemia.

“É um trabalho complexo. Para ter uma ideia, temos viagens emitidas em 2019 que a pessoa ainda não conseguiu voar. Não estamos tendo ganho nenhum. E, quando a pandemia se agravou, [a migração para o online] acabou sendo uma decisão por diminuir custos com o aluguel e com o espaço físico”, afirmou Vilarinho.

O aluguel de espaços já tem sido tema de debate entre empresários e locatários há alguns meses. As discussões são sobre a negociação de pagamentos atrasados e o reajuste de contratos que, acompanhando o IGP-M, têm recebido altas de até 30% no preço.

Diante de todo o cenário, Vilarinho afirma, ainda, que, mesmo que a pandemia melhoria, não há perspectiva de voltar a ter um espaço físico.

“Não vejo mais a necessidade de ter todo esse custo para manter uma estrutura. Tudo está fluindo bem”, afirmou.

Para a empresária carioca Raíssa Colela, 36, que tem uma marca de acessórios e calçados chamada Cura, a migração para o online, que começou como uma forma de sobrevivência à pandemia, é, agora, sua principal forma de faturamento.

“Hoje, a Cura sou eu, um contador e um motoboy. A maior parte das vendas que faço é voltada para o atacado internacional e é esse segmento que tenho focado. O faturamento das vendas pelo ecommerce, que antes correspondiam a 20% das minhas vendas, hoje já está perto de 80% do que eu tinha antes da pandemia.”

“Por isso, se as coisas melhorarem, penso mais em ter uma loja pop-up [temporária] do que uma física fixa.”

O movimento também acompanha a adoção de um modelo híbrido de trabalho.

Segundo Poit, do Sebrae, a expectativa é que cada vez mais empresários se ajustem às plataformas de venda online e que novos entrantes já abram seus negócios no meio digital.

“O jeito de trabalhar nunca mais vai ser o mesmo, mesmo quando falamos de padarias, açougues, hortifrútis. A tendência é de lojas híbridas e de um maior futuro tecnológico no trabalho”, afirmou.

As sócias Mayra Alma e Luciana Tanoue, ambas de 36 anos, fazem parte das empresárias que optaram por já abrir as portas apenas no ambiente digital. Segundo Alma, a ideia do Cuida-te Terapias Holísticas e Integrativas veio em 2019, mas foi só depois de um planejamento de dez meses que sua criação efetiva começou a acontecer.

“Até janeiro de 2020, o Cuida-te teria atendimentos presenciais e online, além de feiras mensais voltadas para a saúde mental. Chegamos a ver uma casa para alugar, mas acabou não dando certo, e pouco tempo depois veio a pandemia. Decidimos, então, optar por dar continuidade ao lançamento da empresa apenas com os atendimentos online.”

As empresárias, no entanto, ainda não abandonaram os planos de eventualmente terem um espaço físico. “Pensamos, sim, em retomar a ideia do presencial quando for possível. A empresa já dá lucro, e nós estamos caminhando.”

Texto por: Folha de Pernambuco | www.folhape.com.br

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fbenevides 7 de maio de 2021 0 Comentários

Marketing digital: 5 tendências para ficar de olho em 2021

Arthur Brognoli. Foto: divulgação

A pandemia provocou mudanças nos planejamentos em marketing digital e a tradicional análise de tendências para o mercado no ano a seguir tem um componente a mais para 2021.

As consequências emocionais e financeiras fizeram com que profissionais precisassem pensar seus planejamentos sob uma ótica particular, como a sucessão de um período atípico tanto para os negócios quanto na vida particular de seus possíveis clientes.

No marketing digital, o momento para o setor, principalmente no B2C, já deu seus sinais: segundo o estudo publicado pela CMO Survey em junho, feito a partir de levantamentos com profissionais de marketing, 84% dos consumidores se declararam mais abertos às experiências de comércio digital, mas 67,2% ressaltaram que pretendiam diminuir o volume de compras, sendo que 43,3% só consumiriam se houvesse alguma promoção ou abatimento de preços.

Ainda assim, o período de fim de ano, com Black Friday e compras de Natal, mostrou perspectivas de crescimento.

A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) prevê um aumento de 18% no faturamento do e-commerce do ano em relação ao ano passado, com um volume financeiro superior a R$ 106 bilhões.

“É inegável que houve maior volume de experiências de clientes no digital, e esse é um caminho sem volta. A tendência é o mercado aproveitar esse crescimento e explorá-lo de forma mais efetiva, com ferramentas e soluções adequadas a estes novos perfis de consumidores”, analisa Arthur Brognoli, desenvolvedor de negócios da Clint, marketplace que intermedia empresas, ferramentas digitais, agências e consultores, para desenvolvimento de projetos e soluções digitais.

Abaixo, ele lista cinco tendências que profissionais do segmento e interessados em investir em marketing digital devem estar atentos para 2021:

ADAPTAÇÃO
É inegável que o contexto da pandemia mudou hábitos de consumo. As relações comerciais, especialmente com o digital, mudaram em definitivo. As vendas, geralmente focadas em períodos específicos ou para um público pré-definido, agora se tornaram mais usuais e dentro do cotidiano de um grupo maior de possíveis consumidores, principalmente para o B2C. Se esse público está inserido no mundo digital, é também no mundo digital que devemos alcançá-lo. Para isso a abrangência de uma estratégia de vendas deve ser maior, como nas redes sociais, mas com ações bem definidas para cada canal.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
Chatbots e atendentes virtuais são apenas o início das muitas possibilidades em que a inteligência artificial poderá atuar na relação com o consumidor. Esses recursos tornam a experiência do usuário cada dia mais otimizada, e a tecnologia tem tornado esses auxílios mais efetivos. Embora não sejam uma novidade, os recursos de IA vieram pra ficar, com processos de machine learning cada vez mais sofisticados e que tornam a interação mais precisa. São muitos benefícios, desde a geração de leads, a partir da coleta de dados, até a possibilidade de ter sua empresa em operação em tempo integral.

RELACIONAMENTO
Outra tendência que não chega a ser totalmente nova, mas que a cada ano tem suas possibilidades aumentadas: o marketing interativo. Adicionar elementos de contato direto em sites e redes sociais é agregar valor às visitas, além de poder ser uma fonte de retenção de dados. Tudo aquilo que torna a experiência mais personalizada traz um duplo benefício. O consumidor sente-se mais prestigiado, e como consequência a empresa terá como otimizar possíveis envios de ofertas e newsletters.

ABORDAGEM
O marketing de influência é uma tática bastante difundida e efetiva, mas há maneiras de aprimorá-lo. A tendência de especialistas é também investir nos chamados “micro influenciadores”, com seguidores mais fiéis e segmentados, ao invés de pensar em atingir um público muito amplo, pode-se focar em quem a taxa de conversão será mais efetiva. Isso torna mais fácil encontrar públicos-alvo, quem realmente está interessado em seu produto ou serviço. Um primeiro passo é entender quem são esses micro influenciadores em sua área de atuação e como eles abordam este público que lhe interessa.

RECURSOS VISUAIS
Fotos e vídeos têm grande apelo com o público e 2020 mostrou como recursos de imagens tendem a se reinventar constantemente. As lives foram grandes geradoras de conteúdo no ano, com grandes marcas apostando em programas de produção robusta na Black Friday, por exemplo. Também é um caminho sem volta: além do YouTube, do Instagram Live e do Facebook Live, para ficar nas plataformas mais usuais, até o LinkedIn tem possibilitado gerar esse tipo de conteúdo. É preciso entender a capacidade de identificação e a acessibilidade de cada uma delas, para saber em qual seu resultado será mais efetivo.

Texto por:  Economia SC | www.economiasc.com

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fbenevides 11 de dezembro de 2020 0 Comentários