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NFT, Metaverso e 5G: as tendências de tecnologia para 2022

No mercado de tecnologia, não é incomum se deparar com palavras que podem parecer assustadoras. Em 2021, pelo menos duas delas chamaram a atenção de muitos empreendedores: NFT (token não-fungível) e Metaverso. Ambas são novidades que navegam a linha tênue entre moda e tendência. No próximo ano, porém, muito provavelmente irão se consolidar — ao lado de outras — como realidades no mercado de inovação.

 

Realidade aumentada será uma das tendências para 2022 (Foto: Divulgação)

Realidade aumentada será uma das tendências para 2022

 

Como o futuro está logo ali, PEGN conversou com Daniel Franulovic, diretor da Accenture Technology, para saber mais sobre o que esperar de 2022. No papo, o especialista fez um breve balanço sobre os destaques tecnológicos deste ano e listou o que deve ganhar força em breve. “Há hypes que geram negócio e investimento, no fim das contas. O Metaverso é um bom exemplo disso. Em 2022, a tecnologia certamente terá protagonismo”, afirma o executivo.

Analisar o presente é importante para trilhar caminhos adiante, e não há como fugir da realidade pandêmica dos últimos quase dois anos. “A pandemia foi o assunto mais falado e vivido neste ano, com impactos de inovação tecnológica que vieram por causa dela e junto dela”, diz Franulovic.. Como exemplo, ele cita tecnologias de suporte ao trabalho remoto, aceleração da computação em nuvem, conectividade via videoconferência, expansão do uso de realidade aumentada e virtual e adesão às soluções de computação distribuída. “Essas ferramentas ajudaram e ajudam as empresas que já estavam preparadas a acelerar a sua digitalização e as companhias que ainda não tinham investido nisso a entrar de vez na revolução digital”, declara o especialista.

No ano que vem, de acordo com ele, muitos desses recursos seguem como protagonistas — mas ganham a companhia de outras ferramentas. Além das já citadas NFTs e Metaverso, é necessário ficar de olho na ampliação do Blockchain e nas possibilidades do 5G. Confira a seguir as tendências para ficar de olho em 2022, segundo Franulovic, e por que os empreendedores devem estar mais atentos do que nunca às novidades.

 

Metaverso

“A expectativa é que o Metaverso represente a internet 3.0. Se vai se concretizar, ainda há de se ver, mas é uma tendência fortíssima”, diz o especialista. Na prática, a tecnologia se apresenta como algo que vai além da realidade virtual ou aumentada. É a representação virtual de um mundo — ou de vários — no qual cada pessoa pode “viver” como simulação. “É a criação de um mundo paralelo virtual que se conecta com o real. A proposta é que, por exemplo, você peça uma pizza no Metaverso e ela chegue na porta da sua casa. Ou o contrário: faz um pedido na vida real e seu usuário janta pizza no Metaverso”, afirma Franulovic. Como exemplo, cita a aposta bilionária do Facebook no recurso. “Não é pouco dinheiro sendo investido neste mundo digital. Acredito que seja uma tecnologia com crescimento exponencial.”

 

NFTs

Sim, os NFTs seguem dando o que falar. Como explicamos por aqui em abril deste ano, a tecnologia opera como um registro oficial e único de determinado arquivo digital, cujo valor pago não é referente a mais um documento que pode ser encontrado em qualquer busca pela internet, mas sim a um certificado de que aquele arquivo é único e irreproduzível. Para fazer isso acontecer, o NFT utiliza a base tecnológica do Blockchain, que garante ao arquivo um registro seguro e livre de fraudes. “As empresas que trabalham com arte, materiais tangíveis ou colecionáveis e não estão correndo atrás dos NFTs estão certamente atrasadas”, diz o executivo. Na visão do especialista, os tokens não-fungíveis serão complementares ao Metaverso ou a outras aplicações de Blockchain. “O potencial do NFT foi uma promessa não concretizada em 2021, mas que terá avanços em 2022.”

 

Blockchain

Para Franulovic, chamar Blockchain de tendência não é exatamente preciso. “Discutimos essa pauta há pelo menos cinco anos, desde o surgimento e o avanço do bitcoin”, diz ele. Mesmo assim, o executivo acredita que 2022 será marcado por um amadurecimento da tecnologia. “O conceito está mais claro na cabeça das empresas, com oportunidades em tokenização e rastreabilidade e o mercado de NFTs ganhando maior popularidade no mundo tech. Isso deve atrair grandes empresas, que passam a olhar com mais atenção para o uso de Blockchain em seus negócios.”

 

5G

No entendimento do executivo da Accenture, o 5G em si não é uma tendência, mas as oportunidades abertas pela tecnologia são. “Nada mais é do que uma geração com maior velocidade e menor latência. Enquanto ferramenta, não é nada revolucionário. Por outro lado, o que ela permite é, sim, uma revolução.” Entre as possibilidades do 5G, Franulovic aponta a ascensão das cidades inteligentes — “cada vez mais factíveis” —, a internet das coisas alcançando um potencial almejado por muitos anos e a inteligência artificial rodando em nuvem com mais agilidade, trazendo aplicações de segurança e de carros inteligentes, por exemplo. “Vamos conseguir conectar milhões e milhões de usuários com menos esforço.”

 

Como se preparar:

O executivo recomenda que as empresas tenham cuidado na hora de aderir a novas tecnologias. “Dependendo do tema, esse ‘cuidado’ vem de formas diferentes”, diz Franulovic. Em cibersegurança, por exemplo, as companhias devem ficar atentas na relação de confiança com seus clientes. “Descobrir que uma empresa não se preocupa com seus dados pode ser o fim de uma relação de anos”, afirma. Já em Blockchain e nos NFTs, a preocupação é entender suas implicações. “É compreender que há um hype, mas também estar atento para não ficar atrás nessa onda.”

 

Texto por: Pequenas Empresas e Grandes Negócios | www.revistapegn.globo.com

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fbenevides 17 de dezembro de 2021 0 Comments
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Mark Zuckerberg anuncia mudança de nome do Facebook para Meta

Durante o evento Facebook Connect realizado na tarde desta quinta-feira (28), o CEO da empresa, Mark Zuckerberg, comunicou a mudança de nome do Facebook. Agora, a companhia passará a se chamar “Meta”.

A nova nomenclatura começa a valer de imediato e buscará separar os apps com o desenvolvimento de novas plataformas – já que a empresa tem trabalhado em criar um novo “Metaverso” voltado às realidades aumentada e virtual.

 

 

De acordo com a companhia, a Meta dará vida ao Metaverso, a fim de conectar amigos e familiares, encontrar comunidades e ajudar os negócios a crescerem. O nome foi escolhido para significar “além”, justamente pois as tecnologias simbolizam ir além das restrições de telas, limites de distância e até da física.

“No momento, nossa marca está tão fortemente ligada a um produto que não pode representar tudo o que estamos fazendo hoje, muito menos no futuro. Com o tempo, espero que sejamos vistos como uma empresa ‘metaversa’, e quero ancorar nosso trabalho e identidade no que estamos construindo.” – Mark Zuckerberg

O logo da Meta consiste em um símbolo de infinito com uma perspectiva distinta, para se assemelhar a um “M”.

Mudança era esperada

Os rumores indicavam essa mudança de nome desde a última semana. A estratégia do Facebook seria isolar a rede social como um produto separado do grupo e mudar a imagem da empresa como um todo.

Vale lembrar que o Facebook e Zuckerberg têm se envolvido em uma série de polêmicas de segurança nos últimos anos. A mais recente foi com denúncias de uma ex-funcionária, a qual afirma que a organização se preocupa mais com lucros do que pessoas.

Aplicativo não será mudado

Apesar da alteração do nome da empresa Facebook, as redes sociais não sofrerão qualquer modificação neste momento, segundo Zuckerberg. Isso significa que o aplicativo do Facebook seguirá com este nome, bem como as demais ferramentas – Instagram, Messenger, WhatsApp e Oculus.

E aí, o que você achou do novo nome Meta dado ao Facebook? Participe conosco!

 

Texto por: Tudo Celular | www.tudocelular.com

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fbenevides 29 de outubro de 2021 0 Comments