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Velha discussão: Lojas virtuais podem acabar com Lojas físicas ?

Mais de 20 milhões de brasileiros descobriram o e-commerce no último ano. Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) houve um crescimento de 68% no setor, R$ 126,3 bilhões em faturamento e mais de 300 milhões de pedidos. Com isso, fica o questionamento: as lojas virtuais vão “matar” as lojas físicas?

É inegável o boom das compras feitas no e-commerce, mas as compras via lojas físicas ainda são predominantes, ao menos no Brasil – na China, durante a pandemia, o e-commerce superou os concorrentes físicos pela primeira vez na história.

Segundo Yan Cericatto, Diretor de Operações da BW Commerce, o crescimento do e-commerce deve-se muito à aceleração da migração dos consumidores para o digital, como consequência do contexto da pandemia. Diante deste cenário, muitas empresas que não estavam presentes no e-commerce, encontraram uma oportunidade de manter suas operações.

A resposta definitiva só teremos nos próximos anos. O que existe atualmente são estudos, tendências e análises especializadas que apontam que o futuro é cada vez mais virtual, mas há cautela ao prever o fim dos estabelecimentos varejistas.

O declínio das lojas físicas

Desde 2008, os Estados Unidos já vinha enfrentando um declínio de seus malls (como são chamados os shopping centers por lá). No fim de 2019, houve recorde de vacância neste tipo de estabelecimento, segundo números divulgados pela Reis Moody’s Analytics.

A Fast Company já dá como certa a decadência desses espaços. As sucessivas crises – 2008, 2015 e 2020 – fizeram o consumo diminuir, e as lojas de departamento, que ancoram os shopping centers, perderam faturamento, fazendo com que elas se retirassem das cidades pequenas e médias.

Com a pandemia de Covid-19 e as medidas de isolamento, que tornaram inviável a permanência de milhares de pessoas em um ambiente fechado, o processo pode se acelerar. Um relatório do banco Credit Suisse datado de 2017 já previa que um quarto deste tipo de estabelecimento fecharia em 2022.

De acordo com a ABComm, o Brasil registrou 107 mil lojas virtuais abertas entre 23 de março e 31 de abril do ano passado. No entanto, dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) apontam que 75 mil estabelecimentos comerciais fecharam as portas em 2020.

O que explica este cenário é, principalmente, o impacto da pandemia e a força do e-commerce.

De um lado, houve recuo das vendas físicas, principalmente no início da pandemia, quando o isolamento social atingiu índices de 47%. O receio de novas restrições para conter a circulação do vírus também preocupa o comércio varejista tradicional. Do outro, houve uma necessidade de migrar para o online para sobreviver à crise, atendendo à crescente demanda no digital.

Em paralelo, mais um dado que contribui para dar dimensão do crescimento do e-commerce: em 2020, só a B2W, dona das marcas Submarino, Americanas.com e Shoptime, viu a sua receita líquida avançar 52%, e o volume total que foi movimentado nos sites, saltou 47,6% (R$ 27,7 bilhões). Seus concorrentes diretos, Mercado Livre e Magalu, tiveram desempenho ainda melhor.

O futuro é multicanal

Embora cada vez mais completa, a experiência de adquirir um bem pela internet é completamente diferente de fazer uma visita à loja física, mas cada uma tem suas vantagens. Por isso, sairão na frente os varejistas que forem capazes de atrelar os canais virtuais e presenciais.

Este fenômeno já está acontecendo. Um estudo da ABComm e outro da Ebit/Nielsen concluíram que empresas tradicionais do varejo, como Casas Bahia, vendem mais na internet do que as que nasceram totalmente digitais, como a Netshoes.

Ou seja, as lojas tradicionais são complementares às plataformas de e-commerce e não devem ser consideradas concorrentes.

Ainda para Yan, a verdade é que o novo consumidor prioriza facilidade em informações referentes à marca, produto ou serviço que buscam. Por isso, as empresas que entenderem a importância de ser Phygital (ou figital, ou seja física e digital), poderão proporcionar uma experiência de compra única, independente da origem.

Não é à toa que até mesmo marcas que estrategicamente estavam fora dos canais digitais, como as premium, estão investindo no online. A Michael Kors, por exemplo, que antes só operava nos mais luxuosos shoppings das grandes cidades do país, inaugurou seu primeiro e-commerce para o Brasil e América Latina em 2021.

As operações nas lojas físicas já começaram a ser repensadas. As lojas de departamento, por exemplo, têm oferecido opções mais dinâmicas e interativas a seus clientes. Agora é possível conferir uma informação sobre o produto a partir de um QR Code presente na etiqueta, comprar pelo site e retirar o item no estabelecimento mais próximo e até mesmo comprar um produto online em totens instalados dentro da loja física.

Estes são alguns exemplos que mostram que as lojas físicas não vão desaparecer. O consumidor ainda vai conseguir “dar só uma olhadinha” nos itens à disposição.

A novidade é o modelo híbrido na hora de concretizar as compras. Com as pesquisas feitas in loco, o cliente terá muito mais segurança para sacar o smartphone do bolso, por exemplo, e efetuar a compra no varejista online que melhor atende às suas necessidades.

Texto por: Móveis de Valor | www.moveisdevalor.com.br

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fbenevides 21 de maio de 2021 0 Comentários

Novos empresários abrem negócios direto no online

A busca por eficiência operacional e a crescente demanda online também começam a impactar os pequenos negócios.

De um lado, enquanto as grandes empresas do varejo aproveitam o maior engajamento de seus clientes em suas plataformas digitais para crescer suas estruturas, pequenos empresários precisam fazer uma escolha.

Ou tentam equilibrar as contas fixas de um ponto comercial com horário restrito de funcionamento e que não dá o mesmo lucro pré-pandemia ou voltam seus esforços para migrar as operações completamente para o online e é o que alguns já começam a fazer.

Segundo o diretor-superintendente do Sebrae São Paulo, Wilson Poit, parte do movimento visto nas pequenas empresas tem sido impulsionada pela necessidade de redução de custos.

“Muitos empreendedores já perceberam os novos hábitos do consumidor, mais voltado para as plataformas online, e combinam isso com o corte de gastos. Quem consegue trabalhar de casa ou de portas fechadas focou o delivery e aprendeu a vender pelo digital. E, para os que entram no mercado agora, começar direto no online é ainda mais natural”, afirmou o executivo.

Segundo Poit, o Sebrae triplicou a quantidade de atendimentos para mentoria de empreendedores na pandemia.

A troca das lojas físicas pelas compras online se traduz em números. Levantamento do Mastercard SpendingPulse apontou que as vendas no varejo em lojas físicas caíram 4,4% no primeiro trimestre ante igual período de 2020.

Em março, a queda foi de 7% na mesma base de comparação. O Mastercard SpendingPulse é um indicador de vendas no varejo em todos os tipos de pagamento em certos mercados globais.

Ao mesmo tempo, as vendas no ecommerce avançaram 91,6% no período. Em março, a alta foi de 84,7%.

“O comércio online conquistou espaços tanto em relação às pequenas quanto às grandes empresas. Uma coisa que já conseguimos prever é que pelo menos 20% das migrações que vimos para o ecommerce são permanentes”, disse o gerente-geral da Mastercard Brasil, Estanislau Bassols.

Julia Rettmann e Denise Yui, ambas de 34 anos, fizeram parte desse movimento e optaram por migrar a Selvvva, marca voltada para decoração com plantas em jardins urbanos, completamente para o online. Segundo as empresárias, a decisão de migrar todas as operações para o online demandou diversas adaptações.

“Foi um processo de adaptação para a equipe inteira. Tivemos que procurar ferramentas que nos ajudassem tanto no atendimento a distância quanto na parte de logística [para a entrega dos produtos]. Organizamos o atendimento via WhatsApp e fomos atrás de um novo sistema. Tudo ainda está em aperfeiçoamento”, afirmou Yui.

A Selvvva, que existe desde 2014, migrou completamente para o online em meados de maio de 2020.

O mesmo aconteceu com as sócias Flavia Calventino Vilarinho e Milena Vedan, ambas de 37 e que têm uma agência de viagens voltada para o setor corporativo, a Celebridade Viagens. O segmento de turismo foi um dos mais afetados pela pandemia.

“É um trabalho complexo. Para ter uma ideia, temos viagens emitidas em 2019 que a pessoa ainda não conseguiu voar. Não estamos tendo ganho nenhum. E, quando a pandemia se agravou, [a migração para o online] acabou sendo uma decisão por diminuir custos com o aluguel e com o espaço físico”, afirmou Vilarinho.

O aluguel de espaços já tem sido tema de debate entre empresários e locatários há alguns meses. As discussões são sobre a negociação de pagamentos atrasados e o reajuste de contratos que, acompanhando o IGP-M, têm recebido altas de até 30% no preço.

Diante de todo o cenário, Vilarinho afirma, ainda, que, mesmo que a pandemia melhoria, não há perspectiva de voltar a ter um espaço físico.

“Não vejo mais a necessidade de ter todo esse custo para manter uma estrutura. Tudo está fluindo bem”, afirmou.

Para a empresária carioca Raíssa Colela, 36, que tem uma marca de acessórios e calçados chamada Cura, a migração para o online, que começou como uma forma de sobrevivência à pandemia, é, agora, sua principal forma de faturamento.

“Hoje, a Cura sou eu, um contador e um motoboy. A maior parte das vendas que faço é voltada para o atacado internacional e é esse segmento que tenho focado. O faturamento das vendas pelo ecommerce, que antes correspondiam a 20% das minhas vendas, hoje já está perto de 80% do que eu tinha antes da pandemia.”

“Por isso, se as coisas melhorarem, penso mais em ter uma loja pop-up [temporária] do que uma física fixa.”

O movimento também acompanha a adoção de um modelo híbrido de trabalho.

Segundo Poit, do Sebrae, a expectativa é que cada vez mais empresários se ajustem às plataformas de venda online e que novos entrantes já abram seus negócios no meio digital.

“O jeito de trabalhar nunca mais vai ser o mesmo, mesmo quando falamos de padarias, açougues, hortifrútis. A tendência é de lojas híbridas e de um maior futuro tecnológico no trabalho”, afirmou.

As sócias Mayra Alma e Luciana Tanoue, ambas de 36 anos, fazem parte das empresárias que optaram por já abrir as portas apenas no ambiente digital. Segundo Alma, a ideia do Cuida-te Terapias Holísticas e Integrativas veio em 2019, mas foi só depois de um planejamento de dez meses que sua criação efetiva começou a acontecer.

“Até janeiro de 2020, o Cuida-te teria atendimentos presenciais e online, além de feiras mensais voltadas para a saúde mental. Chegamos a ver uma casa para alugar, mas acabou não dando certo, e pouco tempo depois veio a pandemia. Decidimos, então, optar por dar continuidade ao lançamento da empresa apenas com os atendimentos online.”

As empresárias, no entanto, ainda não abandonaram os planos de eventualmente terem um espaço físico. “Pensamos, sim, em retomar a ideia do presencial quando for possível. A empresa já dá lucro, e nós estamos caminhando.”

Texto por: Folha de Pernambuco | www.folhape.com.br

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fbenevides 7 de maio de 2021 0 Comentários

A ampliação do E-commerce e o mercado digital

Integrar canais virtuais e presenciais é colocar o consumidor no centro das decisões

A pandemia e o isolamento social impactaram de forma significativa o varejo brasileiro e, para minimizar esses efeitos no faturamento, muitas organizações precisaram acelerar sua transformação digital para criar plataformas de e-commerce.
A necessidade e o aumento na confiança sobre os pagamentos online levaram 7,3 milhões de brasileiros a comprar na internet pela primeira vez no primeiro semestre de 2020. Vale destacar ainda que, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), mais de 42,2 milhões de pessoas já fizeram pelo menos uma compra online, e o faturamento mensal brasileiro já ultrapassa R$ 22 bilhões por ano.

Diante deste contexto, muitos acreditam que as lojas virtuais podem concorrer com os pontos físicos e ser uma ameaça ao mercado. A verdade é que, em vez de atrapalhar as vendas no mundo off-line, o e-commerce e todas as demais iniciativas digitais contribuem para o aumento de vendas nas lojas físicas, além de estimularem e darem força ao mercado.
E é aí que você tem a oportunidade de lucrar muito mais: aliar sua estrutura física a uma loja essencialmente virtual. A integração possibilita que a expedição se torne muito mais ágil, que a ruptura de vendas na própria loja física seja reduzida e, é claro, mantém a credibilidade e a própria confiança da sua empresa.
Na batalha pela atenção do cliente, sairão na frente as lojas que conseguirem criar uma experiência diferenciada, atrelando canais virtuais e presenciais. Para colocar o consumidor no centro das decisões, uma estratégia que vem sendo usada por grandes organizações é introduzir tecnologias para entregar uma experiência mais conveniente com vendas por WhatsApp e Drive-Thru, por exemplo.

A ideia é que o cliente tenha a possibilidade de comprar onde ele quiser – inclusive online – dentro da loja física. Acredito que essa estratégia, mais conhecida como omnichannel, será o futuro do varejo.
E aqui vai uma dica de ouro: para as lojas que já têm marca física, se adequar ao e-commerce pode ser mais simples, já que não precisarão investir em tanta publicidade para que sejam reconhecidas. Uma loja que nasce virtual precisa de mais cuidado com marketing digital.
Investir nessa modalidade é essencial para aparecer como a melhor resposta para a pergunta que o seu potencial cliente fizer nas buscas pela internet. Caso você venda produtos específicos, de um nicho mais definido do mercado, a chance de aparecer melhor posicionado é ainda maior.
Além disso, existem ações importantes que beneficiam o comprador e ajudam seu e-commerce, como um bom canal de atendimento, uma condição especial para o cliente na segunda compra ou, até mesmo, um cartão fidelidade.

O momento não vem sem desafios. O atendimento ao cliente, logística, segurança de dados e desconfiança do consumidor são algumas das preocupações enfrentadas pelas empresas neste cenário. Afinal, não basta apenas ter uma loja na web. É preciso garantir que o site de comércio eletrônico atenda às necessidades do seu cliente e se destaque entre as concorrentes para alavancar seu negócio no cenário digital.

Texto por: O Tempo | www.otempo.com.br

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fbenevides 22 de abril de 2021 0 Comentários

Restaurantes e empreendedores adotam o Instagram como principal canal de vendas

A pandemia do coronavírus acelerou um novo formato de vendas que era tido apenas como “acessório” nas estratégias de algumas empresas, e até mesmo inexistente na grande maioria: através de mensagens em redes sociais.

Instagram, WhatsApp e Facebook entraram na mira dos empreendedores quando as portas do comércio tiveram de ser fechadas, por conta do isolamento social. Com as pessoas em casa conectadas à vida real apenas pela internet, o jeito foi encontrar novos caminhos para vender e conquistar mais clientes.

A percepção de que as redes sociais estão cada vez mais comerciais são confirmadas pelos números. Um relatório recente do Centro Regional de Estudos do Brasil apontou que 78% das empresas brasileiras de todos os tamanhos estão presentes em pelo menos uma mídia social, e acreditam que estes canais podem influenciar parcerias e aumento as vendas.

Nesta porcentagem, 57% delas estão conectadas apenas e exclusivamente para realizar vendas online – o que representa um aumento significativo de investimento dos comerciantes em plataformas digitais. É o caso, por exemplo, da empresária curitibana Caroline Michel, que abriu uma loja de presentes gastronômicos apenas pelo Instagram no começo da pandemia.

Em quase um ano de atividade, a Baskets Gifts já soma 65 mil seguidores na plataforma e picos de faturamento de R$ 150 mil ao mês. Foi a saída encontrada pela empresária para diversificar os negócios.
“Quando a pandemia começou e eu mesma tive Covid, comecei a perceber uma redução no valor de contratos na minha agência de comunicação, que tenho há dez anos, e vi que precisava pensar em algo para complementar a renda de casa. E aí surgiu esse estalo de criar algo personalizado, como um personal shopper para presentes, que eu gosto e que é promissor”, diz.

Ela conta que a ideia foi trazer um conceito diferente de presentes, principalmente entre os kits de alimentos com chocolates, bolos, e bebidas como espumantes e caixas para o preparo de gim tônica, entre outros. Caroline conta que o negócio rendeu tanto no Instagram que ela conquistou clientes como o dj Alok, a atriz e bailarina Carol Nakamura e o Instituto Neymar, entre outros.

Os pedidos, de acordo com ela, muitas vezes chegam em cima da hora, e é preciso correr para dar conta. “Entendemos que na pandemia, principalmente, as pessoas não tem hora. É o deus das causas impossíveis”, brinca.

É o mesmo visto pela boleira Morgana Wink, que toca a confeitaria virtual Delícia da Momo, também em Curitiba. Ela começou a empreender pelo Instagram em setembro do ano passado para conseguir cuidar dos filhos em casa, e viu os negócios darem um salto nestes seis meses.

“Eu vendo em torno de 200 bolos por mês totalmente pelas redes sociais, 95% pelo Instagram e o restante pelo WhatsApp, no boca a boca dos clientes”, conta.

O bom desempenho chamou a atenção de um shopping center da cidade, que a ofereceu um espaço para abrir um ponto físico para quando a pandemia passar.

Venda certeira
Estudo da consultoria Kantar aponta que as redes Instagram, Facebook e WhatsApp cresceram 40% no Brasil, em média, durante este um ano de pandemia, sendo a primeira delas a preferida dos anunciantes.

Pela própria natureza da plataforma, o Instagram é considerado a principal vitrine para vendas, pelo uso massivo de imagens. Só no Brasil são 95 milhões de usuários, e no mundo todo mais de 25 milhões de anunciantes. É um movimento que já vinha se formando desde 2016 e que foi potencializado a partir do começo de 2020.

Especialista em empreendedorismo e vendas pelas redes sociais, Frederico Flores explica que o Instagram passou a se destacar cada vez mais como um canal de negócios a partir do momento em que foi ganhando novas funcionalidades, como mensagens, Stories, transmissões ao vivo e posts patrocinados.
“O Instagram é hoje o que a televisão foi no passado, é onde as pessoas assistem conteúdos e se informam. É a maior plataforma de negócios do mundo, um misto de entretenimento e informação que faz com que as pessoas fiquem ligadas a ela”, conta.

Com mais de 310 mil seguidores em um perfil que dá dicas de empreendedorismo, Frederico Flores conta que a plataforma pode ser usada também por empresas que já existem no mundo real, e não apenas para negócios exclusivamente virtuais.

Para ele, o Instagram conquistou espaço na estratégia digital das empresas como uma extensão dos canais de vendas, por aproximar os produtos das pessoas – mas, com algumas particularidades primordiais.

“É preciso humanizar e criar uma conexão com a pessoa. A humanização do produto, independente do tamanho da empresa, aumenta a recorrência e o tíquete final. E a conexão converte o comprador, com um produto que seja acessível, fácil de ser feito, comprado, consumido e compreendido”, completa.
Frederico explica que pequenos e médios empreendedores têm muito mais facilidade em humanizar e se conectar aos potenciais clientes das redes sociais do que as grandes empresas, pela facilidade de criar conteúdos menos engessados e mais espontâneos.
“Uma confeiteira cortando um bolo e conversando com o internauta num Stories ou numa live gera muito mais engajamento do que simplesmente a foto de um bolo sem nenhuma ação”, exemplifica.

Do real ao virtual

A própria natureza do Instagram, de ser uma rede social de imagens, a tornou uma vitrine potencial para vendas.

Pesquisa realizada pela startup Omnichat mostra que mais de 10 milhões de atendimentos via chat foram realizados no Brasil ao longo de 2020, totalizando mais de 330 milhões de mensagens trocadas entre vendedores e consumidores. Entre elas estão grandes marcas como Brasil Cacau e Domino’s Pizza.

Já outro estudo da consultoria Mandalah com a plataforma de inteligência artificial Stilingue aponta que, de fevereiro a julho de 2020, as menções por “ter feito alguma compra online” tiveram um aumento de 128%.

Levar os negócios do físico para o virtual foi a saída encontrada pela empresária Patrícia Veron, sócia do restaurante e açougue Boi and Beer, de Curitiba, logo no começo da pandemia. Com a operação restrita por conta dos decretos sanitários de contenção ao avanço da Covid-19, o jeito foi recorrer às vendas pelo Instagram e WhatsApp para pagar as contas.
Hoje, o comércio pelos canais digitais (redes sociais e delivery) responde por 50% do faturamento, com uma estratégia que estimula o engajamento dos internautas em publicações orgânicas e patrocinadas.
“As redes sociais e principalmente o Instagram têm sido o nosso principal meio de propaganda e venda, onde abrimos e concluímos no restaurante. Quanto mais estimulamos o engajamento, mais ela entrega, e é nítido o crescimento do faturamento a partir disso”, conta.

Para ela, o Instagram ajuda muito nas vendas imediatas e também no “branding” do Boi and Beer, tornando os serviços mais conhecidos. A presença de marca foi tanta que só o delivery cresceu 1.540% ao longo de 2020, nos meses de pandemia, utilizando conceitos como a humanização e a conexão com o público – o campeão do programa “MasterChef A Revanche”, Vitor Bourguignon é o garoto-propaganda, além de sócio e chef executivo.

Ao Bom Gourmet Negócios, Frederico Flores conta o que é preciso para fazer negócios de sucesso no Instagram:

Humanização das marcas: o Instagram é uma rede social muito ligada à “pessoalidade”, e as pessoas se comunicam muito mais quando tem a humanização da marca, do produto, da solução. Assim, como o Instagram é uma rede social que as pessoas acompanham a vida de outras, o dia a dia, seja para inspiração ou motivação, é importante que as marcas tenham isso em mente e humanizem os seus perfis. Isso é possível quando se mostra o rosto de quem está por trás da empresa e faz o dia a dia acontecer, mostra a equipe e os bastidores.
Provas sociais: outra dica é usar as provas sociais, que são obtidas com depoimento dos clientes, vídeos deles utilizando os produtos e falando sobre você. Esse material pode ser compartilhado no feed ou Stories. Podem ser utilizados elementos, depoimentos, cases, exemplos de coisas que já fez, que te dê autoridade.
“Infoentretenimento”: de uma maneira geral as pessoas estão no Instagram para se divertir. As marcas com sucesso de engajamento no Instagram são aquelas que tratam a informação como entretenimento, que é quando ensina e mostra a solução de forma mais lúdica, divertida, polêmica, que faz com que as pessoas tenham vontade de participar. As marcas que conseguem ter uma boa estratégia de “infoentretenimento” fazem sucesso com o público.

Texto por: Gazeta Do Povo | www.gazetadopovo.com.br

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fbenevides 31 de março de 2021 0 Comentários
Shopping online concept - Parcel or Paper cartons with a shoppin

Cresce em até 59% movimentação do e-commerce durante a pandemia

O distanciamento social provocado pela pandemia do coronavírus fez com que os negócios virtuais tivessem um expressivo aquecimento durante o período da circulação do vírus.  Países em que o hábito de comprar e vender pela internet seguiam em baixa, nos meses em que o vírus apresentou maior agressividade, tiveram mais movimentação pela internet, chegando a marca de 59% na comparação com o período sem a doença, como é o caso do Chile.

Os dados são da pesquisa do Instituto Ipsos feita em 28 países, que mostrou que os britânicos ficaram em segundo lugar, com 55% de aumento, e os turcos e coreanos, com 54%, na terceira posição. No Brasil, as vendas online tiveram crescimento de 47%, mas o número foi maior que a média mundial, que é 43%.

Para o consultor de negócios Diego Arruda, isso mostra uma tendência de mercado que merece atenção e dedicação dos empresários.

“Essa é uma nova modalidade de vendas que veio para ficar. Além da segurança em se comprar online e evitar a contaminação pelo vírus, o consumidor também tem mais comodidade e praticidade de fazer a compra de onde estiver, ao toque do celular”, comenta. “Para se dar bem nessa modalidade, cabe ao empresário entender esse novo formato e se dedicar à ele, oferecendo um ambiente acessível, de fácil compreensão e atrativo”, afirma.

Ainda segundo a pesquisa, o perfil do novo consumidor do comércio eletrônico é, principalmente: mulher (45%), com menos de 35 anos (45%) e de renda alta (49%).

Texto por: TI Inside | www.tiinside.com.br

 

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fbenevides 26 de fevereiro de 2021 0 Comentários
Shipment Online Sales, Small business or SME entrepreneur owner

Com vendas online estourando, logística inteligente inclui operações de estoques.

Personalizados para movimentação de produtos nas áreas de armazenagem, carga e descarga são necessários, mas temos um ingrediente extra neste 2021: as vendas online!

A pandemia que tanto assustou (e ainda assusta) o planeta trouxe o isolamento social – e o aumento das vendas online.  A Via Varejo, responsável pela gestão da Casas Bahia e Ponto Frio, informou crescimento de 20% no seu GMV (Gross Merchandise Volume – uma métrica criada para calcular o volume bruto de mercadorias em uma empresa) somente no Natal de 2020. Os números são decorrência das vendas do e-commerce  que trouxeram um aumento de 125,2% no período entre 19 e 25 de dezembro de 2020 comparado com 2019.

Agora, imagine um crescimento deste porte sem uma gestão de estoque eficiente? Seria um caos conseguir vender e não entregar: “Esta explosão no número de vendas online afetou todos os segmentos, consolidando este modelo de negócio. Agora, as empresas precisam prestar atenção na logística de estoque para não vender mais do que se consegue entregar” esclarece Renato Pádua, executivo de contas da CWBem.

Vantagens são inquestionáveis
Nesta equação, a terceirização de logística desafoga a operação pois, é feita através de mãos profissionais em todo o processo – recebimento de materiais e produtos, descarregamento, classificação e identificação, inspeção final, adequação e reaproveitamento de paletes e embalagens:

Terceirizar a logística é delegar tarefas da área para uma empresa que será parceira, incluindo não apenas a entrega de produtos finais, mas também o transporte de matéria-prima e demais componentes”

A terceirização dos processos logísticos reduz custos: Quando se delega a logística, se reduz custos e até mesmo, substitui custos fixos por variáveis, incluindo uma possível redução da folha de pagamento.

A terceirização dos processos logísticos traz know-how: Desafogada desta responsabilidade, a empresa pode usar este tempo e seus profissionais  para corrigir falhas e aprimorar diversos pontos, afinal, a logística estará em mãos experientes.

Terceirizar atividades secundárias, como a logística, possibilita o foco no core business gerando um ciclo positivo na organização. Estamos falando de gestores liberados para desenvolver estratégias e soluções que melhorem os serviços e produtos” completa Renato.

 

Texto por: Paranashop | www.patanashop.com.br

 

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fbenevides 11 de fevereiro de 2021 0 Comentários