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Setor da Tecnologia da Informação cresce no Brasil de forma consistente desde maio de 2020

A máscara no rosto e o álcool nas mãos foram os hábitos mais visíveis, incentivados pela pandemia. Mas existem outros, que devem ficar por mais tempo e que já mexem com a saúde – da nossa economia.

Nos primeiros meses, a Covid obrigou muita gente a ficar em casa. O setor de serviços de tecnologia sentiu um pouco as restrições de funcionamento das empresas. Mas não demorou para elas se adaptarem ao home office nem para os consumidores aprenderem a trabalhar, estudar, até fazer reuniões e comprar pela internet. A partir daí, o crescimento veio mês a mês.

“Tecnologia da Informação vem crescendo de uma maneira consistente de maio de 2020 até agora, até o final de 2021. Serviços de transporte de carga, logística de transporte, armazenagem de mercadorias, todos eles no boom da ampliação do comércio eletrônico que a gente observou desde o começo de 2020”, explica Rodrigo Lobo, gerente de pesquisa mensal de serviços do IBGE.

Renan Pieri, professor de Economia da FGV, acredita que esse bom desempenho vai continuar e influenciar positivamente todo o setor de serviço e até o PIB brasileiro. Mas ele diz que os números poderiam ser ainda melhores.

“O país não se preparou para esse momento que a gente está vivendo, com esse crescimento tão rápido da área de tecnologia, muito mais rápido do que a gente esperava há cinco anos. E com a pandemia, a gente teve uma redução do número de matriculados no ensino superior e no ensino técnico. Então tudo isso deve gerar alguma dificuldade para o setor de tecnologia nos próximos anos de conseguir mão de obra’, relata Renan Pieri.

Por conta do aumento do uso do aplicativo de delivery de comida desde o início da pandemia, uma empresa que desenvolve esse recurso precisou contratar mais 2.100 funcionários da área de tecnologia. Só que outras 449 vagas continuam abertas, por falta de candidatos qualificados para os cargos.

Para não deixar de atender pedidos, a empresa criou um programa de formação de mão de obra. Já distribuiu mais de 4 mil bolsas para formação de profissionais de TI, sendo que 300 pessoas já concluíram os cursos e 150 estão empregadas.

“A gente enxerga o apagão tecnológico, ele é uma realidade. Então faltam profissionais qualificados, e toda empresa sofre com isso. Por outro lado, existe uma desigualdade enorme, e um alto índice de desemprego. Então a gente enxerga que o caminho para solução para ter esses profissionais passa pela capacitação. A gente tem um objetivo de formar e empregar 25 mil pessoas até 2025”, diz Luanna Luna, gerente de Educação do iFood.

A empresa de delivery fez as contas e viu que o investimento em pessoal bem formado voltaria na forma de lucro. Se o país fizer o mesmo, volta como crescimento, ensina o professor da FGV.

“Vai ser bom para os dois. Quando um jovem ele estuda mais, se qualifica, entende melhor o mundo ao seu redor, fica mais preparado, ele não só tem um aumento significativo de renda no futuro, isso transforma a vida dele e da família. Mas também isso acaba aumentando a produtividade do país, e o crescimento econômico”, destaca Renan.

Texto por: G1 Globo | www.g1.globo.com

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fbenevides 18 de março de 2022 0 Comentários
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Investimento em nuvem é o caminho para negócios de sucesso

Em 11 de março de 2020,  a OMS (Organização Mundial da Saúde) declarou que o planeta estava vivendo uma pandemia de Covid-19. Como sabemos (e vivemos), a doença teve um impacto direto na vida de bilhões de pessoas, que precisaram se adaptar a uma nova rotina. Algumas mudanças que passamos ao longo desses últimos dois anos poderão ser adotadas definitivamente quando tudo voltar ao normal, como o tão falado home office.

A troca do escritório pela mesa de casa exigiu planejamento, organização e investimento de empresas dos mais diferentes setores. É nesse cenário que a tecnologia de nuvem ganhou espaço, contribuindo para a sobrevivência de muitos negócios e favorecendo o surgimento de novas iniciativas.

Uma pesquisa da consultoria Gartner projetou que os investimentos em nuvem em 2022 devem ser de US$ 482 bilhões, cifra bem superior aos US$ 396 bilhões movimentados em 2021 e aos US$ 313 bilhões em 2020.

O crescimento do mercado de cloud nesse período tem relação direta com a realidade criada pelo novo coronavírus e essa não é apenas uma opinião pessoal. Segundo um levantamento da LogicMonitor, 87% dos tomadores de decisão na área de TI acreditam que a pandemia acelerou o processo de migração para a nuvem.

Aplicativos de delivery, plataformas de comunicação, serviços de atendimento e sistemas de pagamento digital foram fundamentais para manter o mínimo de normalidade na rotina das pessoas sem que fosse preciso sair à rua. A demanda cresceu e só foi possível acompanhar essa revolução graças às soluções em nuvem, que são mais versáteis do que a hospedagem em um servidor local.

Os brasileiros têm bastante afinidade com smartphones, tablets e computadores. Trocar alguns compromissos na vida real por toques em uma tela foi algo natural. Não por acaso, a TechNavio coloca o Brasil e seus países vizinhos como uma região chave para o crescimento dos serviços de nuvem.

As empresas que investem nessa tecnologia aumentam suas chances de sucesso. As soluções em nuvem oferecem ferramentas para uma melhor adaptabilidade, com cinco vantagens evidentes: agilidade, redução de custos, segurança, confiabilidade e flexibilidade.

O cloud computing garante à empresa maior capacidade de desenvolver, testar e lançar novos projetos, um ganho de tempo que traz produtividade e economia. Isso pode fazer toda a diferença para enfrentar períodos de transição agora e no futuro.

Os serviços baseados em nuvem são ideais para organizações que estão em crescimento ou que trabalham com um número flutuante de clientes e colaboradores. De nada adianta apostar em um novo serviço se a estrutura de TI não está preparada para transmitir um grande volume de dados com a velocidade necessária para o negócio e armazenar essas informações com segurança.

Ainda não é possível saber quando as autoridades de saúde vão anunciar o fim da pandemia ou tampouco prever todos os impactos permanentes que o vírus provocará na economia e na sociedade, mas a tecnologia sempre será o melhor caminho para encarar o que está por vir.

Armindo Sgorlon, atua como empreendedor desde os 23 anos. O empresário possui MBA em Gestão Estratégica pela USP e acredita que a tecnologia é capaz de transformar todos os setores e negócios. Atualmente é CEO da SGA TI em Nuvem.

 

Texto por: TI Inside | www.tiinside.com.br

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fbenevides 11 de fevereiro de 2022 0 Comentários